quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Renovação

Só erra quem faz. E na aquisição do conhecimento, o erro faz parte do processo de reformulação.
                                A descoberta é o contato com o desconhecido e sua revelação.     A capacidade de observação e análise é fator essencial para aquisição do ensino-aprendizagem.

Professor Facilitador

O melhor professor é aquele que ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos. Cabe ao professor como facilitador ou mediador, consciente de que tipo de relacionamento com seus alunos afeta profundamente os resultados, facilitando, dificultando ou até bloqueando a aprendizagem.
É o professor quem faz o aluno progredir, na medida em que desencadeia a problematização, oferece os materiais e orienta quanto aos procedimentos da aprendizagem.
Nesse processo, a mediação do professor é fundamental, possibilitando ao aluno o acesso ao conhecimento sistematizado que, uma vez integrado ao seu conhecimento anterior, é um instrumento cultural indispensável ao melhor entendimento da realidade, proporcionando o desenvolvimento da observação, da manipulação de materiais, da problematização, do reconhecimento das causas de alguns fenômenos simples e de suas interações na construção do conhecimento.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O tempo em sala de aula

O tempo na escola: saberes
Se o tempo é uma construção social em constante mudança, devemos propiciar uma aprendizagem considerando o tempo de cada criança, seu desenvolvimento e diferenças.
O aluno:
Na faixa etária da Educação Infantil, muitas experiências demonstram a dificuldade das crianças para conceituar e entender as noções de tempo. As crianças, em geral, não têm um conceito, uma definição do que seja ontem ou amanhã. Geralmente, tudo o que se refletir ao passado será nomeado pela criança pequena como ontem e tudo que se referir ao futuro como amanhã. Por isso é importante que o professor trabalhe com a organização da rotina, favorecendo o estabelecimento de marcos temporal para as crianças. Por exemplo, hoje teremos hora da rodinha e hora da aula de artes antes do recreio, depois teremos aula de música e realização das atividades e logo após iremos embora.
Os conceitos de manhã e tarde também são difíceis para as crianças pequenas. Já o de noite é mais fácil, pois elas reconhecem que está de noite pela ausência do sol, pela escuridão.
Quando estão na escola, elas tendem a estruturar a rotina da seguinte forma: antes ou depois do recreio. Só posteriormente, quando conseguirem assimilar bem a rotina da escola, começarão a fazer distinções entre momentos dentro dos dois intervalos de tempo pré-definidos (antes ou depois do recreio). Outro aspecto temporal que causa conflito nas crianças é a questão da idade, pois, em geral, é relacionada por elas ao tamanho das pessoas e à data de nascimento. Em geral, associam que quanto maior o tamanho, maior a idade, o que gera conflitos quando percebem que as pessoas adultas, mesmo permanecendo do mesmo tamanho, ficam mais velhas.
 Sendo assim, atividades significativas direcionadas as etapas de desenvolvimento da criança, poderão sistematizar conhecimentos que serão representativos para sua permanência na escola.
O professor:
Na educação se discute muito sobre o tempo: tempo para cumprir os conteúdos do currículo, tempo para desenvolver um projeto, tempo para aplicar o plano de aula, tempo para entregar avaliações, enfim tudo é determinado pelo TEMPO. Mas e o tempo de organizar e planejar toda essa demanda que a comunidade escolar nos cobra?
A prática pedagógica requer tempo para refletir, organizar e avaliar nossos saberes, que muitas vezes são desvalorizados pela sociedade que tem tempo para criticar. Nossas ações sempre dependerão do tempo que tivermos para realizar um trabalho prazeroso.
Não podemos nos transformar em prisioneiros do tempo sem antes demonstrar que podemos desafiar o tempo da atualidade.  Permanência em sala de aula não pode ser considerada como “passar o tempo”, mas pode ser modificado para o tempo que tenho em sala de aula para criar com meus alunos.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Sustentabilidade...será o fim?

 A relação entre visão de mundo e natureza aborda muitas definições sobre o que é sustentável. A mais apropriada diz que “o sistema em que vivemos deve satisfazer nossas necessidades de crescimento e manutenção e o excedente deve ser utilizado para reinvestimento” (UNESCO, 2002). Ou seja, o foco deve ser satisfazer nossas necessidades presentes sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem as suas.
Os cientistas avisam que nosso modo de vida é insustentável. Estamos esgotando os recursos, poluindo as águas e degradando as terras que por muitos anos foram cuidadas por comunidades indígenas que preservavam a manutenção da diversidade de plantas e animais. Hoje, a falta de planejamento e organização ambiental está atingindo todos os povos do mundo, dando a sensação de desespero sobre a situação do meio ambiente. Precisamos lembrar constantemente que nossas crianças herdarão a responsabilidade de cuidar da terra. Por isso, a educação ambiental de hoje deve ser construída sobre a curiosidade natural das crianças e sobre o entusiasmo pela exploração, com programas que descubram a natureza pela ciência, tecendo com a investigação prática e encorajando a avaliação crítica dos problemas e das soluções. Passando às crianças a responsabilidade de algo concreto para fazer no mundo, expressamos nossa confiança na capacidade de trabalhar, de resolver problemas de forma criativa e cooperativa, incentivando o desenvolvimento de valores que orientarão e motivarão para estilos de vida sustentáveis.



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ciências no Currículo Escolar

1) O que é ciências? É a relação entre o homem e a natureza, e as formas de transformação e utilização dos recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram na sua relação com o meio ambiente.
 2)Por que estudar ciências na escola?
Um trabalho nessa direção, permitirá que as crianças se aproximem de conteúdos conceituais e procedimentais das ciências, uma vez que favorecerá o desenvolvimento de atitudes como a curiosidade, a dúvida diante do evidente, a capacidade de formular perguntas, o respeito ao meio ambiente que o cerca, ou seja, ação humana na transformação da natureza (causa e efeito).
Os conteúdos pertinentes às áreas das Ciências Naturais sempre estiveram presente na composição dos currículos das escolas de educação infantil, onde se desenvolve atividades de investigação sobre as etapas de transformação presentes nos ciclos vitais dos homens, animais e plantas e tudo que tenha relação com a curiosidade infantil.
A compreensão de que o homem transforma seu meio e é por ele transformado, é uma aprendizagem fundamental que aguça a curiosidade dos alunos, através do interesse da realidade física e das formas de intervir nela.
Não só os conteúdos apresentados, como a própria metodologia promove e reforça um fazer significativo de pesquisa, investigação e observação.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Classificar é fazer ciências?


Relatório Mercadinho Secos e Molhados - Classificação

 
Faixa etária: 6 anos - Turma JB

(Registro da atividade)
O encarte disponibilizado na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais com os produtos de mercado, foram xerocados e distribuídos para as crianças. Pedi que todos recortassem os produtos porque iríamos fazer algumas compras através do jogo da memória e depois organizar as gravuras dos produtos em envelopes.
1ªcriança:
Classificou por ser parecido, embalado em saco plástico: farinha de trigo, açúcar, feijão, arroz, bolacha, algodão.
Classificou gêneros que podem ir para a geladeira: água sem gás, ovos, massa(pote), linguiça, espaguete caseiro, suco de uva, iogurte, frango, cebola picada, banana.
Classificou por utilidade: panela de pressão, fósforo (segundo a criança se acender o fósforo no fogão, acende o gás e cozinha o que tem na panela), balde e guardanapo de papel serve para fazer limpeza.
Por que organizou assim?
Porque todos os produtos separados combinam onde vão ser guardados.
Ex.: Não tem como guardar o iogurte fora da geladeira porque vai estragar e a água vai ficar quente.
Teria como organizar de outra forma?
Acho que não...(pensativo). Se mexer não iria dar certo.

 2ªcriança:
Separou os produtos classificando grupos de 6 em 6 sem usar critérios ou características de cada um.
Formou três grupos de 6 elementos e sobrou 2 elementos.
Por que organizou assim?
Fica melhor para guardar nos envelopes.
Perguntei: Mas e os dois que ficaram de fora?
Teria como organizar de outra forma?
Se juntar o que sobrou fica 7 por 7 e um por 6 nos envelopes.

 
Classificar é fazer ciências?
Desde pequenas, através da interação com o meio físico e social no qual vivem, as crianças aprendem através da observação e da experimentação, fazendo perguntas e procurando respostas as suas indagações e questões.
Há uma grande variedade de objetos e materiais presentes no meio no qual a criança está inserida: objetos com diferentes características comuns até ao agrupamento de seres que desenvolvem entre si características próprias e de acordo com sua classificação organizamos por classes.
Ciências é a base para a produção de conhecimento que separa, organiza nomeia e classifica o objeto estudado.        

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Representação Numérica

A criança precisa praticar matemática: pensar sobre os seus usos para compreender o mundo e nele se relacionar. Procura entender para que servem, como são organizados e onde são usados os números que encontra nas casas, nos letreiros e placas de carros e de ônibus, em listas de preços, telefones, calendários, aparelhos eletrônicos, etc. Para que descubra como funcionam esses sistemas de notação e possa operar com eles, deve poder compará-los e usá-los em várias situações. Portanto, desde muito cedo, as crianças criam hipóteses e elaboram conhecimentos acerca destes sistemas de representação.
"A prática educativa deve buscar situações de aprendizagem que produzam contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar procurar uma informação, etc., tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação, para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para encontrar uma solução..."(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, vol.I - p.35)
Segundo Piaget, o conceito de número é construído pelo próprio indivíduo num processo que envolve o seu amadurecimento biológico, experiências vividas e informações que recebe do meio em que vive.
Em seu processo de desenvolvimento, o aluno vai criando várias relações entre os objetos, através de comparações (quantidades e formas semelhantes ou diferentes, maiores ou menores, tamanho dos objetos e outras) e posteriormente, coordena-se de maneira cada vez mais complexa.
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Representação do Mundo pela Matemática

A presença da matemática na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e, por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor. Numerar objetos é   função indispensável do número no nosso meio social, com a qual as crianças frequentemente têm contato e em relação à qual são solicitadas a se manifestar. A atribuição de número para elas ocorre na marcação de pontos de um jogo, no registro de datas e de quantidades.
Para contar objetos, a criança tem que usar conhecimentos da série oral. Um aspecto importante a observar é se as crianças utilizam de forma espontânea a contagem para resolver diferentes  situações que lhe apresentam, isto é, se fazem uso das ferramentas adquiridas nas atividades propostas em outra situações.
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Objetos digitais de aprendizagem


Numa sociedade moderna, caracterizada pela revolução eletrônica vinculada ao processo produtivo, ficará comprometida a pedagogia que não assuma a incorporação tecnológica como um dos recursos educacional. Embora a tecnologia seja um recurso, seu uso correto pode transformar-se num princípio pedagógico que vai dinamizar a ação, a interatividade, a produtividade e o prazer do aluno em usá-la e, se possível, dominá-la. O conhecimento e o domínio das tecnologias trazem enormes vantagens para professores e alunos na vida social, criando novos cenários pedagógicos na produção e difusão de conhecimentos, como também redimensiona os próprios mecanismos intelectuais  do ensino-aprendizagem.
É a tecnologia a serviço do homem e da educação, e não o oposto, ou seja, o professor não fica menos importante. A máquina faz do professor uma figura ainda mais indispensável e humana.

 Atividade: Noção de igual e diferente (comparação)

Faixa etária:  4 a 6 anos (Jardim A / Jardim B).
Justificativa:
A presença da matemática na educação infantil atende às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e a  necessidade social. Devemos propor atividades para prepará-las melhor para viverem em um mundo que exige, cada vez mais, diferentes conhecimentos e habilidades, ampliando suas experiências na área para resolver problemas do seu cotidiano e nas situações de aprendizagem.
 Material: 1 caixa com sucatas variadas.
Desenvolvimento:
*O professor apresenta às crianças dois objetos diferentes mas da mesma qualidade.
Exemplo: Um copo e uma garrafa.
*Explorar, com as crianças, que tanto o copo quanto a garrafa são feitos de vidro, mas possuem formas diferentes.
*Pedir às crianças que busquem na caixa, sucata, um a um, dois objetos feitos com o mesmo material mas possuem formas diferentes.
*Deixar que cada aluno mostre os seus objetos e fale sobre eles (por que são diferentes na forma).
Observação: Solicitar às crianças que falem utilizando frases completas.
Ex.: A garrafa é diferente do copo.
Variação:
Fazer a mesma atividade com objetos da mesma forma, mas de materiais diferentes.
Ex.: copos de vidro e de plástico, colheres de metal e de plástico, etc.

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Valorizando os conhecimentos em sala de aula


Na atualidade, o tempo de sala de aula exige um professor como suporte intelectual e emocional do aluno na interação com o meio, comprovando a constatação histórica de que, para além de toda e qualquer moderna teoria pedagógica, o professor continua sendo o modelo para seus alunos, não tanto pelo seu discurso mas, sobretudo, pelas suas atitudes comportamentais, éticas frente à realidade.

O papel do professor se fortalece. Ele é o planejador, o condutor do processo de aprendizagem, o grande incentivador e administrador da curiosidade de crianças e jovens.

Planejar este processo é uma enorme responsabilidade. Não devemos desenvolver atividades pedagógicas sem levar em consideração o nível conceitual do aluno e insistir em ensinar para ele o que já sabe, pois, torna-se tedioso, daí entra o conceito de cumprir com as obrigações e a preencher a carga horária citado no texto indicado. Sem ação do aluno não há aprendizagem. Todo conhecimento procede da ação.

O melhor professor é aquele que ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos. Alunos críticos, criativos, inteligentes estimulam e exigem professores do mesmo perfil, e vice-versa.

Pedagogicamente, o tempo em sala de aula é valorizar as trocas de conhecimentos, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e construtora das  mais diversas linguagens. Resta ter a sabedoria pedagógica para a montagem de uma inovadora estrutura curricular.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Conhecimento de Mundo na Educação


Nós profissionais da educação, queremos uma educação de qualidade em que haja espaço para a vivência das múltiplas linguagens produzidas pela humanidade.
Não podemos nos submeter a ocupar espaços que se configuram como simples preenchimento de tempo ou compensação das necessidades de movimento das crianças.
As crianças nessa idade são:
Inteligentes, curiosas, animadas, brincalhonas e em busca de relacionamentos que lhe tragam bem estar e felicidade.
Por serem inquietas, estão dispostas a encontrar o novo a cada dia.
A escola parte do pressuposto que a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem o desejo de estar perto das pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender, influenciar e modificar o seu ambiente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Experiências Felizes na Escola


O envolvimento da aprendizagem depende da prontidão e da disposição do aluno, do professor e do contexto da sala de aula, onde teoria e prática são vivenciadas.

     O caminhar pedagógico deve ser orientado por uma metodologia em que os saberes se relacionam e são construídos de forma histórica e contextualizada, cabendo a nós professores mediar esse processo.É preciso preparar boas aulas, exercícios, temas de debates, dominar técnicas didáticas, conhecer as condições concretas de vida e de trabalho, a fim de saber quais são as efetivas desvantagens e quais são as positividades dos alunos.

     A qualidade do conteúdo tornado realidade é o resultado da interação adaptativa entre a qualidade cultural e pedagógica onde mantém os alunos como indivíduos e a escola como instituição.

     Compete ainda aos professores responder pela dimensão ética, quer dizer, pela formação dos valores, das atitudes e dos procedimentos para que os alunos sejam membros ativos e úteis à sua comunidade.

     Esta é a base do denominado construtivismo enquanto proposta  do conhecimento, é com os conceitos adquiridos que construímos novos conceitos.

     Através destas ações a realidade é transformada e, ao mesmo tempo, as experiências aprimoram-se na produção dos saberes. Sem ação do aluno não há aprendizagem.

     A escola não pode ser um clube de lazer, mas é hora de deixar de ser um tempo-espaço do tédio. Sem motivação e interesse fica comprometida a aprendizagem, sem prazer não há escola boa.

     O melhor professor é aquele que ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos, tornando as atividades em momentos de prazer.

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Perceber para inovar

Viver as possibilidades de transformação é reinventar nossas aprendizagens. É necessário ter coragem. Coragem em acusar. Coragem em assumir a solidão de ser diferente. Coragem em romper com o velho. Coragem em construir o novo. Coragem de fazer nascer uma nova educação. Nela, não se ensina, nem se aprende, se desafia para novos horizontes do conhecimento.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Desafios e mudanças

Nesse momento, urge dar um novo significado ao espaço escolar, transformando-o em espaços vivos de interações, aberto ao real e às múltiplas dimensões.
Nossos passos devem ser fortes cheios de esperança, porque se acredita no homem, acredita-se na possibilidade das ideias que se tentou expor e que se pretende assumir e aperfeiçoar no exercício do desenvolvimento da qualificação profissional.
Deixo uma reflexão para os leitores que dão uma espiadinha no meu blog: O que torna o professor uma pessoa significativa?



terça-feira, 6 de setembro de 2016

Professor Transformador

   É necessário avaliar a questão do planejamento como opção metodológica durante o desencadear do processo de ensino, descobrindo assim possibilidades e/ou resultados que possam contribuir com a busca da aproximação entre a escola que temos e aquela escola que a comunidade escolar deseja.
Embora seja um trabalho desafiador e sedutor , encontramos algumas dificuldades como: o medo inerente a qualquer tipo de grande mudança, exigindo novas estruturações e posicionamentos, saída do comodismo e muitas vezes exigindo grandes sacrifícios.
Precisamos deixar de ser um mero espectador para poder fazer história!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A Ação Docente

A educação está em crise! É chegada a hora de analisar maduramente as metodologias que estão sendo utilizadas na escola e optar por aquela que melhor venha atender a esses alunos que necessitam de conhecimentos.
A valia desta luta depende da ousadia de cada escola em querer o novo caminho de construção da confiança na capacidade de transformar as relações sociais. 
Devemos nos livrar de tudo que é velho e morto, levantar mais forte no sistema de ensino e fazer a diferença na valorização dos profissionais da educação.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Elementos da narrativa


Era uma vez, em um pequeno bosque chamado Livro, onde os elementos da Língua Portuguesa viviam em harmonia, havia uma pequena escola "Brincando com as letras".

     Nessa escola tinha uma turma muito barulhenta, eram as letras do alfabeto dirigidas pela professora Ortografia.

     Certo dia, no meio de uma atividade, as letras resolveram entrar em conflito com o colega H e a professora Ortografia teve que interferir para a turma não ficar dividida. Naquele dia, todos foram para casa contrariados, pois o colega H não respeitava quando a professora estava explicando os conteúdos e suas aprendizagens não estavam alcançando os objetivos propostos.

     Foi então que, a supervisora Gramática, colocou algumas regras que resolveria o problema da turma das Letras, que seria  assim: " A partir de hoje o colega H, quando estiver sentado a frente das classes, ele jamais conversará, ou seja, ficará quieto para não atrapalhar o ensino aprendizagem de seus colegas. Mas quando ele estiver entre sua colega Consoante e sua colega Vogal, no trabalho em grupo, ele poderá colaborar com sua pronuncia, justificando o som emitido...

     Enfim, depois de colocar todas as regras estabelecidas pela supervisora Gramática, a turma do Alfabeto, saiu para o recreio e foram brincar formando lindas palavras de encontro com que foi ensinado.

     Certamente, as letras jamais esquecerão a lição!
                                                                             Autora: Ester Moraes

sábado, 2 de julho de 2016

Atividades com jogos

Brincadeiras com regras:
Sombra: É uma espécie de passeio sincronizado. Forma-se uma fila de pessoas, uma atrás da outra, e o mestre fica na ponta. Tudo que o mestre fizer, os participantes deverão fazer também. Aonde ele entrar, os outros deverão entrar também. Se o mestre fizer exercícios corporais, posições e movimentos engraçados, todos deverão imitar.

Sincronismo: Jogo de duplas. Brinca uma dupla de cada vez. Os participantes segurarão as extremidades de uma folha de jornal. O mestre irá dinamizar as ações a serem cumpridas pelas duplas (correr, saltar, girar, etc.) sem que se rasgue o jornal. A dupla que ficar mais tempo com o jornal sem rasgar vence a prova.

Alerta: O jogador pega a bola, joga ela pra cima e grita o nome de uma pessoa. A pessoa que teve seu nome citado deve pegar a bola e gritar "Alerta!".

Imediatamente, todos devem ficar estátuas. O jogador da 3 passos e, parado, deverá tentar acertar com a bola na pessoa que tiver mais próxima. Se acertar, a pessoa atingida sai da brincadeira. Se errar, ele é quem sai.



Brincadeiras com mesmo número de participantes na equipe:

Centopéia: Jogam duas equipes. Em cada equipe, o primeiro jogador deverá colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas; o segundo, que está atrás, deverá segurar a mão do primeiro com a sua mão direita e colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas; o terceiro que está atrás, deverá segurar a mão do segundo com sua mão direita e colocar o braço esquerdo por baixo de suas pernas, que estarão afastadas, e assim sucessivamente, até chegar ao último da coluna, formando uma centopéia. Ao sinal do mestre, estas centopéias terão que correr até um trajeto e retornar ao lugar de origem. Se alguém romper, é só consertar, não há penalizações. Ganha a centopéia que chegar primeiro ao lugar inicial.

Numerobol: Jogam duas equipes divididas em dois lados. Os participantes ficam sentados paralelamente às linhas laterais da quadra formando uma fileira de número de integrantes igual. Cada jogador será numerado, na ordem da fileira, de 1 até 10, por exemplo. O mesmo para a outra equipe. No centro haverá uma bola e ao sinal do professor, que gritará um número, por exemplo, 7, os dois jogadores (um de cada equipe) que corresponderem ao número falado, devem sair da fila e ambos tentarão fazer uma cesta, disputando a bola. Ganha a equipe que somarem mais cestas.

 

terça-feira, 28 de junho de 2016

A importância das brincadeiras e jogos

Ao apoiar o desenvolvimento integral da criança, recordamos que a importância das brincadeiras permite realizar o seu maior potencial relacionando as atividades lúdicas com o seu desempenho na aprendizagem.

As brincadeiras são o meio através do qual a criança reflete, pratica e internaliza as ideias que foram observadas. Através de tentativa e erro, a criança experimenta novas habilidades sociais em uma miríade de experiências de brincadeiras. Existem inúmeras oportunidades para explorar novas abordagens, para atuar de forma independente, e observar as interações com os outros e com o ambiente. As crianças passam horas aperfeiçoando suas habilidades, expressando toda gama de sentimentos positivos e negativos.

A brincadeira dá as crianças à chance de conhecer os elementos através do controle e da manipulação do ambiente. Isto estimula o desenvolvimento físico, sensorial e motor. Os jogos de fantasia também incentivam o uso da linguagem e do conhecimento social. Naturalmente, as crianças também gostam das fantasias vivenciadas nas histórias que são usadas para incentivar o gosto pela leitura.

Todas as crianças são imaginativas e têm um potencial criativo enorme. Elas precisam de estímulos para se desenvolver e expressar essas habilidades. No desenvolvimento cognitivo, social e físico, os jogos criativos servem para muitos propósitos, proporcionando-lhes uma grande variedade de atividades que estimulam a expressão espontânea e expandem a sua imaginação.

Reconhecendo esses elementos dinâmicos dos jogos, incorporados nas aulas, mais do que simples apresentações de informações através da escrita, memorização e repetição, se estabelecerá novas experiências para aguçar as crianças a descobrir, experimentar a sua sede inata para a aprendizagem, a partir de brincadeiras imaginativas.

Muitas vezes, quando o professor participa como facilitador em seus jogos, o encaminhamento verbal excessivo pode inibir a criatividade individual e transformar o ambiente de aprendizagem em um lugar muito chato. A melhor maneira para facilitar as situações de jogo é oferecer sugestões para permitir a continuação e expansão das regras a serem seguidas nas brincadeiras.

As brincadeiras podem assumir muitas formas e maneiras desde o ativo ao passivo, do espontâneo ao previsto, de dentro para fora, pode ser solitária ou com amigos. Através de cuidadosas observações nas brincadeiras, o professor avalia o desenvolvimento integral da criança, registrando seu comportamento mediante suas expressões na turma.

A mente da criança é cheia de fantasias e por isso mesmo, o professor também tem que se voltar para o céu da sua imaginação com asas abertas, e o que é mais importante, transportar sua mente cuidadosamente em uma corrente de sintonia, inserindo essa criança no mundo de uma forma fácil e simples.

Com as brincadeiras, a criança adquire autoconfiança e independência. Nos jogos, ela não tem que conformar-se em satisfazer às expectativas dos outros. As brincadeiras podem revelar-se um agradável escape das frustrações da vida. Brincar livremente é vital para o desenvolvimento da saúde mental.

As crianças adquirem com o lúdico, habilidades e conceitos que serão utilizados no ensino-aprendizagem como: aumentam o vocabulário e a comunicação; habilidades de atenção; a observação e discriminação; a compreensão da lei de causa e efeito; a curiosidade; o desenvolvimento social; o pensamento criativo e o raciocínio nas inter-relações na criação dos jogos.

Sendo assim, na educação devemos promover a criatividade e fornecer espaço, tempo e materiais para a criança criar e recriar os processos de seu próprio desenvolvimento, seus dramas e as soluções únicas para cada problema. Elas são autorizadas a experimentar com idéias, o mundo que as cerca, ainda que saiba que não vai funcionar como apoio em sua realidade.

Desenhando na expressão abundante da imaginação, as brincadeiras são como a linguagem na vida da criança, fortalecendo os vínculos afetivos e transparecendo sua imagem como pequenos seres humanos incluídos na educação.

 

REFERÊNCIA:

Texto: Agitação que faz bem.pdf // por Anna Oliverio Ferraris

 

sábado, 25 de junho de 2016

A alegria proporcionada pelo brincar


A brincadeira está presente desde os primeiros atos ou ações do bebê. O mundo lúdico se origina nos jogos iniciais de perda e recuperação, encontro e separação. Inicia com uma atividade vital, muito poderosa, que embasa o treinamento motor, postural, sensorial e comunicação com o mundo externo.

     Pouco a pouco, a criança vai adquirindo e desenvolvendo qualidades e peculiaridades psíquicas, no atingimento do período  do pensamento mágico e da simbolização.

     A partir das brincadeiras, a possibilidade de sonhar e imaginar, permite recriar o mundo, as próprias vivências, explorando zonas desconhecidas da realidade, resgatando-as, pela criatividade e com a criatividade, conduzindo a novas aprendizagens.

     As brincadeiras de faz-de-conta exercem um papel significativo na formação da identidade das crianças, pois inconscientemente, a criança manifesta o que ela absorve nas suas experiências e as manifesta nas brincadeiras e assim vai formando conceitos para utilizá-los na sua vida adulta. Essas experiências podem ser prazerosas como desprazerosas.

     Os interesses variam de criança para criança, sendo que à medida que ela vai se desenvolvendo, ela passa a diferenciar o real do imaginário e as brincadeiras de faz-de-conta são deixadas de lado, mas outros interesses são despertados e novas brincadeiras vão surgindo.

     Relembrando que na minha infância, gostava muito de brincadeiras cantadas como: Senhor Caçador, O rato está em casa?, Passáras

     Em termos de viabilização da comunicação humana, as brincadeiras favoreceram-me trocas de experiências e enriquecimento na minha vida adulta, e hoje tento passar para as professoras como é importante desenvolver na educação infantil uma aprendizagem através das brincadeiras dando liberdade para as crianças se auto-decifrarem num mundo de descobertas.

 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Música na Educação


A partir das atividades e leituras realizadas na interdisciplinar de Música, pude perceber que o ser humano sempre se relacionou com o universo sonoro e, desde o início de sua história, percebeu com encantamento ou temor, sons vindos da natureza, produzidos por sua voz, por seu corpo ou pelos materiais de que dispunha. Percebia também o silêncio, calmaria, expectativa, medo, tensão...

A linguagem musical tem, em sua essência, um caráter lúdico, já que implica jogo de relação entre sons e silêncios.

Aspectos importantes e surpresas encontradas nesse processo:

A concepção a ser adotada nestes Referenciais propõe a compreensão da música como linguagem e objeto de conhecimento. Presente no cotidiano de modo intenso, através do rádio, da TV, das gravações, jingles e também por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas com outras crianças, pela intervenção do professor ou familiares e outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias, devendo ser considerada como área de trabalho organizado, estruturando-se por meio do fazer, perceber e refletir. Esta concepção propõe que a música seja entendida com a importância que tem no contexto  da cultura humana e seu conhecimento e uso não deve ser privilégio de poucos.

 

Possibilidade da utilização da música e suas diversas dimensões, como estratégia de ensino e aprendizagem na Educação Básica:

A música no contexto das escolas, prioritariamente, contribui para a formação integral das crianças. Por meio da linguagem musical, trabalhasse no sentido de contribuir para que o processo de crescimento e conhecimento do mundo aconteça de modo sensível e harmônico. Devemos  cuidar para que o contato com a linguagem musical seja organizado de modo a possibilitar a aquisição de capacidades possíveis e necessárias ao desenvolvimento das crianças.

Com o material "Explorando possibilidades vocais:da fala ao canto" de Agnes Schmeling e Lúcia Teixeira, tive a oportunidade de desenvolver atividades que incentivaram a apreciação musical na escola. Sem dúvida é um importante meio de inserção de cultura e prazer, julgando que as crianças desta idade já sabem relacionar a possibilidade de brincar com música, e com certeza,não há nada mais grandioso do que aprender brincando

 

REFERÊNCIAS

SCHMELING. Agnes; TEIXEIRA. Lúcia. Explorando possibilidades vocais: da fala ao canto

 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A aprendizagem através da música

Assim como as histórias, em sala de aula, a música, também, faz parte do lúdico na escola entendida com a importância que tem  no contexto da cultura humana.
A música expressa diferentes emoções e estados de ânimo, acompanhando as mais diversas situações: é presença marcante e obrigatória em festas e comemorações.
Cantos, brincadeiras de roda, parlendas, trava-línguas, eram e são ainda, parte importante do brincar, parte da cultura da criança. Ainda que tenham sido substituídos, em muitos contextos, pela música veiculada pela mídia, pode-se afirmar que, de uma maneira ou outra, a música sempre esteve, e está, presente na vida da criança e no dia  a dia da educação.
Por meio da linguagem musical, trabalhamos no sentido de contribuir para que o processo de crescimento e conhecimento do mundo aconteça de modo sensível e harmônico.
A linguagem musical tem, em sua essência, um caráter lúdico, já que implica jogo de relações entre sons e silêncios. De forma ativa e contínua, a aprendizagem musical integra prática, reflexão e conscientização, encaminhando a experiência para níveis cada vez mais elaborados.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Respeito à diferença no contexto escolar

Respeitar as diferenças implica em conhecê-las. Uma das formas de ampliar o universo discursivo das crianças será coloca-las em contato com as diferenças através de vários textos e manifestação culturais como expressão de modos e formas próprias de ver o mundo, de viver e pensar. Músicas, poemas, histórias, bem como diferentes situações comunicativas constituem-se num rico material para isso.
"É importante lembrar de que é necessário que as escolas trabalhem, também, com as diferenças de sexo, classe, raça, etnia, idade, região, pois enquanto tais diferenças forem usadas para gerar e manter desvantagens e sofrimento humano, precisamos explicitar e desconstruir as práticas das diferenças".
                                                                                                                         (Giroux e Simon,1994)
 
"Criança: suas atividades lúdicas são fonte inesgotáveis de profundas aprendizagens, desenvolvimento e amadurecimento integral".

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Inclusão e exclusão na educação

No aspecto pedagógico, a escola necessitou adequar-se a necessidade de estudar a "inclusão e a exclusão na escola":
Antigamente, os deficientes eram segregados, afastados de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino ou qualquer tipo de crendice.
Afinal, o que era diferente era desconhecido e misterioso, e o desconhecido era fonte de medo. Do medo ao preconceito é um pulo, daí a exclusão absoluta das "pessoas diferentes".
A partir do século XIX, tempo de grandes descobertas no campo da medicina, da biologia e da saúde, passou-se a estudar os deficientes de modo a procurar respostas para seus problemas. Assim, começou o que se chama de segregação institucional: o deficiente era tratado como um doente em alguma instituição. Excluídos da família e da sociedade, portadores de deficiências eram acolhidos em asilos de caráter religioso, muitas vezes passando ali toda sua vida. Ao mesmo tempo, foram surgindo algumas escolas especiais e centros de reabilitação, pois a sociedade começava a admitir que deficientes poderiam ser produtivos se recebessem treinamento adequado.
Pouco a pouco, graças a organizações como a Sociedade Pestalozzi e a APAE, a questão da deficiência foi saindo do âmbito da saúde, afinal deficiente não é doente para o âmbito da educação.
A escola é o espaço no qual precisa acontecer o desenvolvimento de habilidades, potencialidades e produção de conhecimentos, seja como elemento para fundamentar reivindicações como transformadores na educação.

sábado, 28 de maio de 2016

Diante das diferenças individuais

     O aluno constrói o seu conhecimento na interação com o meio em que vive. Portanto, depende das condições desse meio, da vivência de objetos e situações, para ultrapassar determinados estádios de desenvolvimento e ser capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas. Os entendimentos dos alunos são decorrentes do seu desenvolvimento próprio frente a umas e outras áreas de conhecimento, a partir de sua maturação e suas vivências: "os novos comportamentos cujo aparecimento define cada fase, apresentam-se sempre como um desenvolvimento das fases precedentes"(Piaget,1987).
     Se concebemos a aprendizagem como a sucessão de aquisições constantes e dependentes da oportunidade que o meio lhe oferece, assumimos o compromisso diante das diferenças individuais dos alunos.
     Nesse contexto, o êxito de um trabalho inclusivo depende muito mais da escola, onde os professores abordem as diferenças com uma linguagem real ou imaginária com o próximo. Há, pois, através das histórias infantis, a possibilidade de entrar em relação entre o prazer e o lúdico para um desenvolvimento desejável.
     As histórias infantis, apresentam um leque de sugestões, que abrangem vários títulos que envolvem as diferenças, ligando-se entre si na qual podemos reestruturar as escolas e repensar em nossa prática educacional.
 

Sim ao jogo na sala de aula

     O mundo lúdico se origina nos jogos iniciais de perda e recuperação, encontro e separação. Inicia com uma atividade vital, muito poderosa, que embasa o treinamento motor, postural, sensorial e comunicação com o mundo externo.
     Pouco a pouco, vai adquirindo e desenvolvendo qualidades e peculiaridades psíquicas, no atingimento do período do pensamento mágico e da simbolização, para chegar à atividade organizada, que propicia e exige a aceitação de regras, compromissos e sanções.Com isto, se quer afirmar que o jogo compromete, não só, mas ativa e desenvolve o mental, o afetivo, o físico, atingindo o social, no reconhecimento dos demais aspectos.
Tipos de jogos: Jogos tradicionais, jogos com suas variantes, jogos em grupo; ao jogo espontâneo, ao jogo didático.
     Jogar implica em prazer, que propicia a capacidade humana de provar, aproveitar, sonhar, imaginar, criar.
      "Friedrich Froebel, o criador dos jardins de infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática.
Froebel chegou a suas conclusões sobre a psicologia infantil observando as brincadeiras e os jogos das crianças." (Revista Nova Escola-Grandes Pensadores Edição Especial nº25, p.47-49).

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Brincar, o princípio da infância!

"Que se abram as portas ao lúdico, ao jogo, ao modelo mais eficiente e perfeitamente acabado, em termos de viabilização da comunicação humana, favorecendo troca de experiências e enriquecimento. É a matriz para a aprendizagem, para a liberdade."

Quando trabalhamos com crianças de várias idades, devemos proporcionar possibilidades que permitam a elas ser criança e aproveitar, ainda mais, a própria infância.
Estimular brincadeiras e acreditar que a educação de cada pessoa torna-se significante na ação desenvolvida através do lúdico, é dar alegria e prazer, desenvolver a criatividade, imaginação e curiosidade, permitindo a criança viver novas experiências.
Ao deparar com a frase Brincar é coisa séria, resgatamos valores que permeiam no mundo infantil em forma de comunicação e reprodução do seu cotidiano, através do faz de conta.
O ato de brincar possibilita a construção do seu eu interno através do processo de aprendizagem da criança com seu mundo exterior, além  de facilitar a construção da autonomia, das aquisições motoras, cognitivas, sociais e afetivas.

Exemplo: Brincadeira do Retrato
 Objetivo: Estimular a auto-confiança e a auto-estima das crianças.
 Material: Espelho dentro de uma caixa enfeitada (usar criatividade)
 Procedimentos: As crianças deverão permanecer sentadas em círculo, voltadas para o centro. A professora deverá levar uma caixa com um espelho dentro, então conversará com as crianças que elas irão conhecer o retrato de uma pessoa muito querida, inteligente, amiga de todos...(nesse momento a professora poderá citar várias qualidades e valores das crianças). A professora passará aq caixa com o espelho, então cada criança que se visualizar no espelho descobrirá que a pessoa citada era si própria.
 Essa atividade é muito importante para valorizar a auto-estima e as diferenças.

"A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento, desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida."
                                                       RCNEI (1998, vol.II, p.13)

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Olhar de criança

Viver com olhar de criança...


 Já pensou em viver como se fosse um príncipe ou princesa do castelo encantado? Sininhos tocando e cavalos brancos esperando apenas as suas ordens?

É claro que seriam sinos tocados com o poder do imaginário de mentes sadias, sonhadoras e livres de idéias pré-concebidas.

Liberdade! Liberdade de sonhar! No terreno da imaginação tudo é possível! 

Na vida real, só o fato de acreditarmos em sonhos ativa forças sobre-humanas e realizadoras dos nossos sonhos!

Sinta-se “agora” vivendo e “curtindo” a vida com olhar de criança. Seja como esses anjos que se alegram com uma simples borboleta pairando no jardim. Ou um doce comprado pelo amiguinho que distribuiu espontaneamente pedacinhos para todos.

Para uma criança querer é mais que poder! O “eu quero” já é metade da ação para que seus desejos se realizem. O querer é “quase” possuir faltando somente “tocar” com as mãos.

Os olhos de uma criança brilham constantemente. Tudo é novo! Até coisas já vistas são admiradas pelos resplandecentes olhares. Elas não rotulam as coisas, elas brincam de refazer as formas. Tudo é muito divertido!

A natureza desperta a pureza de um olhar repleto de vida. O sol é mais que luz, é o brilho que transforma as cores. A noite é a casa das estrelas. O céu é a morada da beleza infinita.

Criança quer brincar sem hora e sem lugar! Nada de agendas, nada de idéias de um possível ideal! Simplesmente, viver! 

Só uma criança sabe viver sem culpas o “aqui e agora”. É a vida dela! É como vivencia seu dia a dia! Espontaneidade!

Se você perguntar para uma criança o que é vida, responderá: é isso! 

Isso o que? Perguntaria você surpreso!

Ela: tudo! Seus olhos brilhantes percorreriam em êxtase todo o ambiente.

Enfim, diria você: não há definição para a vida! Não há conceitos que nos façam felizes! Vida é ser, respirar, sentir, querer, estar, amar! A vida é simplicidade!

A vida é um carrossel que gira incansavelmente trazendo diferentes sensações. 

Sensação é permitir-se sentir sem julgar. Olhar sem rotular. É a surpresa de ser surpreendido com o já vivido. É o olhar sempre novo quando nos permitimos renovar. 

A vida se renova conosco. A vida se transforma através de nós. Nada é igual, portanto, o velho se 
veste com novas roupagens no tempo do agora. 

A criança em sua pureza vive assim! Abraça cada momento. Só o “agora” existe em sua doce visão. A força da vida atua nela para cima e continuamente em seu estado de “crescer”! O novo é sua realidade física e emocional. É o amadurecer!

E nós “adultos”? O que podemos fazer para ter o olhar de uma criança e nos renovar a cada dia com a mesma alegria estampada em nossos semblantes?

Podemos descobrir novos caminhos repletos de luz e esperança. O ontem abriu portas para o hoje chegar!

As experiências vividas nos labutam para aproveitarmos melhor as cores que aprendemos a criar.

Pincele sua vida feito criança. Faça diferente! Se dê o direito de descobrir novas maneiras de viver.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

O Ver Infantil

Ver como um todo

       A criança vê com curiosidade, seu olhar é atento e estimulado pelas encantadoras imagens e elementos que a cercam.
Mas para o adulto é um grande desafio preservar e não destruir a inocência de uma infância...


quinta-feira, 31 de março de 2016

A Sabedoria de Um Olhar

Nossa proposta na educação é ter um olhar de interpretação, onde buscamos conhecer nossos alunos com suas diferenças e habilidades. A maior das realizações é passar uma aprendizagem que venha ao encontro das necessidades da turma, tendo a consciência de estar ensinando muito mais que um conteúdo. Estamos formando vidas, abrindo mentes e corações para o futuro.

O ver pode ser uma visão do todo, mas o olhar aprecia a singularidade de cada aluno como parte da diversidade. Reafirma toda a singularidade das crianças, seus talentos variados, suas diferentes bagagens culturais.
Acreditar no potencial ilimitado do ser humano pode ser uma escolha certa transmitida pelo seu olhar.
                         Abraços! Ester!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Ensinar...

Olá pessoal!

     Estamos retornando para mais um ano de novas conquistas e desafios.
  Iniciamos com otimismo e união, buscando nos colegas e professores apoio, compreensão, conselhos e acolhida. Eles podem ser fonte de sabedoria e força.
    Diante de tantas demandas em nossa sociedade, não podemos falhar na construção de nossos sonhos.
   Como professoras temos o compromisso de mostrar para os alunos que a Escola pode ser o lugar onde eles podem aprender que são valorosos e onde podem se opor a lições ruins que aprenderiam fora.
   Ajude os alunos a descobrir sua força, a triunfar, a se superar e a satisfação com suas conquistas lhes dará autoestima transformando suas vidas!

Que nossos dias sejam cheios de possibilidades e motivos de aprender e fazer melhor.

Abraços!

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...