terça-feira, 29 de novembro de 2016

O tempo em sala de aula

O tempo na escola: saberes
Se o tempo é uma construção social em constante mudança, devemos propiciar uma aprendizagem considerando o tempo de cada criança, seu desenvolvimento e diferenças.
O aluno:
Na faixa etária da Educação Infantil, muitas experiências demonstram a dificuldade das crianças para conceituar e entender as noções de tempo. As crianças, em geral, não têm um conceito, uma definição do que seja ontem ou amanhã. Geralmente, tudo o que se refletir ao passado será nomeado pela criança pequena como ontem e tudo que se referir ao futuro como amanhã. Por isso é importante que o professor trabalhe com a organização da rotina, favorecendo o estabelecimento de marcos temporal para as crianças. Por exemplo, hoje teremos hora da rodinha e hora da aula de artes antes do recreio, depois teremos aula de música e realização das atividades e logo após iremos embora.
Os conceitos de manhã e tarde também são difíceis para as crianças pequenas. Já o de noite é mais fácil, pois elas reconhecem que está de noite pela ausência do sol, pela escuridão.
Quando estão na escola, elas tendem a estruturar a rotina da seguinte forma: antes ou depois do recreio. Só posteriormente, quando conseguirem assimilar bem a rotina da escola, começarão a fazer distinções entre momentos dentro dos dois intervalos de tempo pré-definidos (antes ou depois do recreio). Outro aspecto temporal que causa conflito nas crianças é a questão da idade, pois, em geral, é relacionada por elas ao tamanho das pessoas e à data de nascimento. Em geral, associam que quanto maior o tamanho, maior a idade, o que gera conflitos quando percebem que as pessoas adultas, mesmo permanecendo do mesmo tamanho, ficam mais velhas.
 Sendo assim, atividades significativas direcionadas as etapas de desenvolvimento da criança, poderão sistematizar conhecimentos que serão representativos para sua permanência na escola.
O professor:
Na educação se discute muito sobre o tempo: tempo para cumprir os conteúdos do currículo, tempo para desenvolver um projeto, tempo para aplicar o plano de aula, tempo para entregar avaliações, enfim tudo é determinado pelo TEMPO. Mas e o tempo de organizar e planejar toda essa demanda que a comunidade escolar nos cobra?
A prática pedagógica requer tempo para refletir, organizar e avaliar nossos saberes, que muitas vezes são desvalorizados pela sociedade que tem tempo para criticar. Nossas ações sempre dependerão do tempo que tivermos para realizar um trabalho prazeroso.
Não podemos nos transformar em prisioneiros do tempo sem antes demonstrar que podemos desafiar o tempo da atualidade.  Permanência em sala de aula não pode ser considerada como “passar o tempo”, mas pode ser modificado para o tempo que tenho em sala de aula para criar com meus alunos.


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