sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Educação Especial


A partir do século XIX, tempo de grandes descobertas no campo da medicina, da biologia e da saúde, passou-se a estudar os deficientes de modo a procurar respostas para seus problemas. Assim, começou o que se chama de segregação institucional: o  deficiente era tratado como um doente em alguma instituição. Excluídos da família e da sociedade, portadores de deficiências eram acolhidos em asilos de caráter religioso, muitas vezes passando ali toda sua vida. Ao mesmo tempo, foram surgindo algumas escolas especiais e centros de reabilitação, pois a sociedade começava a admitir que deficientes poderiam ser produtivos se recebessem treinamento adequado.
No Brasil, o atendimento especial aos portadores de deficiência começou oficialmente no dia 12 de outubro de 1854, quando D.Pedro II fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de Janeiro.
Pouco a pouco, graças a organização como a Sociedade Pestalozzi e a APAE, a questão da deficiência foi saindo do âmbito da saúde - afinal deficiente não é doente - para o âmbito da educação.
A necessidade de uma política de educação especial foi se delineando nos anos 70, quando o Ministério da Educação e Cultura, assumia que a clientela da educação especial é que requer cuidados especiais no lar, na escola e na sociedade.
Afinal, o que era diferente era desconhecido e misterioso, e o desconhecido era fonte de medo. Do medo ao preconceito é um pulo, daí a exclusão absoluta das "pessoas diferentes".
Em 1986, a expressão "alunos excepcionais" foi substituído por "alunos portadores de necessidades especiais".
No aspecto pedagógico, também a escola necessitou adequar-se a necessidade de estudar a inclusão e a exclusão dos sujeitos na Escola.

A integração significa a inserção da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade.
Já a inclusão significa a modificação da sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu desenvolvimento e exercer sua cidadania.
Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira.
Pelo lado das crianças que apresentam necessidades especiais, o convívio com as outras crianças se torna beneficio, na medida em que representa uma inserção de fato no universo social, e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade,
 

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