domingo, 12 de novembro de 2017

O olhar sobre as Necessidades Especiais

As pessoas com necessidades especiais, ao longo dos tempos, foram vistas pela sociedade de várias maneiras e sob diferentes enfoques, ou seja, foram consideradas conforme as concepções de homem e de sociedade, valores sociais, morais, religiosos e éticos de cada momento histórico.
Conforme as colocações da médica Izabel Maior, hoje a história segregativa no mundo e no Brasil atua como influenciadora da postura social que temos. As práticas preconceituosas de nossa sociedade refletem essa história massacrante e limitante da pessoa com necessidades especiais, pois somos resistentes a mudanças.
De acordo com a médica devemos nos reinventar, conhecer o outro onde as diferenças existem. A vida se renova constantemente e, nessa renovação, ocorrem as mudanças, os retrocessos e os avanços.
O importante é ressaltar que o individuo com necessidades especiais, seja deficiência física, cognitiva ou TGD, tem uma maneira especial de se desenvolver, uma maneira diferente, e não uma variante numérica do desenvolvimento normal.
O olhar crítico para a discriminação das pessoas portadoras de deficiências revela, com muita clareza, que nenhuma sociedade se constituí bem-sucedida, se não favorecer, em todas as áreas da convivência humana, o respeito à diversidade que a constitui. Esses indivíduos tem direito a uma vida digna em todas as etapas de sua existência, sendo elas nas condições de qualidade física, psicológica, social e econômica.
TGD
Costuma-se dizer que a grande dificuldade da criança com Transtornos Globais do Desenvolvimento é a social, sendo que esta acarreta consequências significativas na vida e na aprendizagem deste indivíduo.
O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.
Para poder ajudar os alunos autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito com reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia, etc.
Não tenho experiência em relação a esse tema, mas quando desenvolvi um projeto em sala de aula sobre " As diferenças existem", trabalhei com vários tipos de discriminações em relação as inclusões e através da leitura do livro "Miguel", da editora Salamandra, conheci essa história abordando sobre o autismo.
Um breve relato...
Miguel era diferente das outras crianças da escola. Desligado, sempre atrasado, ele parecia alheio a tudo o que acontecia, vivendo num universo só dele. Mas Miguel, na verdade, era um pequeno cientista, cheio de planos e sonhos. Para ele, os modelos e padrões tradicionais de aprendizagem de nada serviam: sua mente estava sempre em busca de novidades. Como lidar com a criança que não se interessa pelas propostas escolares, mas tem os olhos abertos para o mundo? O livro possibilita uma bela reflexão sobre esta realidade, apontando para a necessidade de repensarmos o nosso modelo atual de escola.

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