A brincadeira está presente desde os primeiros atos
ou ações do bebê. O mundo lúdico se origina nos jogos iniciais de perda e
recuperação, encontro e separação. Inicia com uma atividade vital, muito
poderosa, que embasa o treinamento motor, postural, sensorial e comunicação com
o mundo externo.
Pouco a
pouco, a criança vai adquirindo e desenvolvendo qualidades e peculiaridades
psíquicas, no atingimento do período do
pensamento mágico e da simbolização.
A partir
das brincadeiras, a possibilidade de sonhar e imaginar, permite recriar o
mundo, as próprias vivências, explorando zonas desconhecidas da realidade,
resgatando-as, pela criatividade e com a criatividade, conduzindo a novas
aprendizagens.
As
brincadeiras de faz-de-conta exercem um papel significativo na formação da
identidade das crianças, pois inconscientemente, a criança manifesta o que ela
absorve nas suas experiências e as manifesta nas brincadeiras e assim vai
formando conceitos para utilizá-los na sua vida adulta. Essas experiências
podem ser prazerosas como desprazerosas.
Os
interesses variam de criança para criança, sendo que à medida que ela vai se
desenvolvendo, ela passa a diferenciar o real do imaginário e as brincadeiras
de faz-de-conta são deixadas de lado, mas outros interesses são despertados e
novas brincadeiras vão surgindo.
Relembrando que na minha infância, gostava muito de brincadeiras
cantadas como: Senhor Caçador, O rato está em casa?, Passáras
Em termos
de viabilização da comunicação humana, as brincadeiras favoreceram-me trocas de
experiências e enriquecimento na minha vida adulta, e hoje tento passar para as
professoras como é importante desenvolver na educação infantil uma aprendizagem
através das brincadeiras dando liberdade para as crianças se auto-decifrarem
num mundo de descobertas.
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