No aspecto pedagógico, a escola necessitou adequar-se a necessidade de estudar a "inclusão e a exclusão na escola":
Antigamente, os deficientes eram segregados, afastados de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino ou qualquer tipo de crendice.
Afinal, o que era diferente era desconhecido e misterioso, e o desconhecido era fonte de medo. Do medo ao preconceito é um pulo, daí a exclusão absoluta das "pessoas diferentes".
A partir do século XIX, tempo de grandes descobertas no campo da medicina, da biologia e da saúde, passou-se a estudar os deficientes de modo a procurar respostas para seus problemas. Assim, começou o que se chama de segregação institucional: o deficiente era tratado como um doente em alguma instituição. Excluídos da família e da sociedade, portadores de deficiências eram acolhidos em asilos de caráter religioso, muitas vezes passando ali toda sua vida. Ao mesmo tempo, foram surgindo algumas escolas especiais e centros de reabilitação, pois a sociedade começava a admitir que deficientes poderiam ser produtivos se recebessem treinamento adequado.
Pouco a pouco, graças a organizações como a Sociedade Pestalozzi e a APAE, a questão da deficiência foi saindo do âmbito da saúde, afinal deficiente não é doente para o âmbito da educação.
A escola é o espaço no qual precisa acontecer o desenvolvimento de habilidades, potencialidades e produção de conhecimentos, seja como elemento para fundamentar reivindicações como transformadores na educação.
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