segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Reflexão: Renovação

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/12/renovacao.html

Escolhi, como encerramento do EIXO VIII, refletir sobre a evolução das minhas concepções individuais no decorrer do curso PEAD com a postagem que fiz sobre "Renovação"(link em anexo).
Repensar o que passou, ressignificar as minhas postagens dos primeiros semestres, pensar o presente e indagar o futuro, colocando-me numa situação crítica, mediadas por aprendizagens, foi gratificante.

Refletir e revisar , além do resgate inevitável que o curso possibilitou com textos, registros, tecnologias, parcerias com professores, tutores e colegas, percorrendo vivências específicas que, ao mesmo tempo me fez lembrar dessa frase "Só erra quem faz..." Me levou a pensar: "O que posso fazer para reforçar tudo que aprendi?"

Então, errei, chorei, lutei contra meus fantasmas do desânimo, retornei para corrigir o que seria possível e resolvi enfrentar tudo e todos para renovar.
Deparei-me com mudanças, num mundo em acelerada e imprevisível evolução na família, no trabalho, exigências na qualificação de docência e ao mesmo tempo, questionando-me: "Até que ponto sou uma pessoa significativa para meus alunos e minha equipe de educadores?"

A resposta que encontrei, com a atividade proporcionada pelo Seminário Integrador VIII em analisar postagens do inicio do curso foi: "Aprimorar e renovar, constantemente, minha ação docente para compartilhar minhas aprendizagens com qualidade que venha a atender metodologias de forma crítica e consciente na comunidade escolar de atuação.
 

 

Reflexão: Aprendizagem através da Música

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/06/a-aprendizagem-atraves-da-musica.html

"[...]Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mão etc. são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical além de atenderem a necessidade de expressão que passa pela esfera afetiva, estética e cognitiva." (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Brasília, MEC/SEF, 1998, v.3, p.19, 48 e 58)
Além de ser lúdica, as letras das músicas, em sua simplicidade, servem de modelo para as crianças em processo de alfabetização, que, de maneira prazerosa, captam a estrutura das frases e do pensamento, ao mesmo tempo que se divertem com aspectos sonoros como os ritmos, as rimas, as aliterações, enriquecem, também, o conteúdo trabalhado proporcionado pelas figuras de linguagem. 
As diversas possibilidades musicais, favorecem as crianças a expressão verbal para comunicar-se com seus pares, ou seja, podemos usá-la como atividades privilegiadas nas quais podemos associá-la a dança, as brincadeiras e os jogos com movimentos e gestos corporais, proporcionando socialização e integração no espaço escolar.

Reflexão: Professor Transformador

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/09/professor-transformador.html

Se a nossa pretensão é modificar a escola, precisamos reconstruir nossa prática. A formação coletiva permanente dos educadores quer resgatar o papel social efetivo do educador-cidadão como profissional reflexivo e investigador.
Os professores são, obviamente, elementos fundamentais e inevitáveis na transformação e na melhoria da vida pedagógica das escolas e das salas de aula e, nesse sentido, não podem ser alheios aos processos inerentes à sua concepção, concretização e avaliação no contexto escolar.
 
A avaliação deve ajudar o educador a aprender a se auto-avaliar, a buscar novos caminhos para a sua realização, com sabedoria e responsabilidade na elaboração de seus planejamentos, partilhando experiências e saberes.
 
Para GADOTTI (1988) "...o educador é aquele que emerge junto com os seus educandos, desse mundo vivido de forma impessoal. Educar é tornar-se pessoa" (p.50)

Dessa tomada de posição, o professor será o inovador; o aluno ativo o centro do processo e a escola, o espaço de formação de seres criativos, críticos e participantes de uma educação comprometida com a sociedade que estão inseridos.

Referência:
GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo, Ática, 1997.

Reflexão: Representação Numérica

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/10/representacao-numerica.html

Como e quando se utilizam os números? Os números estão presentes no nosso cotidiano e cumprem funções como contar, numerar, medir e operar. Alguns desses usos são familiares às crianças desde pequenas outros nem tanto.
Brincando, jogando, cantando, ouvindo histórias, a criança estabelece conexões entre o seu cotidiano e a Matemática.
Assim como as crianças ingressam na escola já tendo aprendido muito sobre a linguagem oral e o mundo físico (contato com os objetos), elas também chegam com uma enorme bagagem de experiências em matemática. Elas vivem em um mundo de quantidades diárias. Elas experimentam o grande, o pequeno, o muito, o pouco e o acabou, entre outros conceitos de classificar, seriar, no seu dia a dia.
De acordo com Piaget, a criança dá sentido ao mundo pelo desenvolvimento de esquemas. Um esquema é uma forma integrada de pensar sobre os elementos do mundo.
Piaget (1963) acredita que:
É suficientemente sabido que cada operação intelectual está sempre relacionada a todas as outras, e que seus próprios elementos são controlados pela mesma lei. Cada esquema está, portanto, coordenado com todos os outros, e constitui em si mesmo uma totalidade com partes diferenciadas. Cada ato de inteligência pressupõe um sistema de implicações mútuas e sentidos interconectados (p.7)
A teoria piagetiana sugere um papel ativo para a educação no desenvolvimento intelectual das crianças. Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a sequência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre noções numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio social e no contato das crianças com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras que poderão ser utilizadas no currículo da escola.
 
Referência:
Piaget, J. (1963) As origens da inteligência em crianças. Nova Iorque: W.W. Norton & Company, Inc


Reflexão: Conhecimento de Mundo na Educação

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/10/conhecimento-de-mundo-na-educacao.html

O conhecimento do mundo é transmitido à criança desde o seu nascimento: quando se diz o nome e se explica a função dos objetos, está implícita aí uma história acumulada socialmente; por exemplo: quando se leva a criança a um passeio pela rua, ela está sendo apresentada à construção social dos espaços.
À escola cabe propiciar o desenvolvimento e a organização desses conhecimentos, convidando a criança a participar de descobertas, abrindo-lhe oportunidades de desenvolver suas capacidades, orientando-a a olhar para um outro lado, dando-lhe oportunidade de refletir, experimentar e formular hipóteses. É preciso partir das questões colocadas pelas crianças acerca do espaço comum à todos, oferecendo-lhes novas perspectivas, para que elas possam avançar na compreensão do conjunto de relações que explicam as representações inseridas nesse contexto, ou seja, seus papéis na sociedade mais ampla, mais global.
O ambiente escolar é um ambiente coletivo, de convivência, discussão, enfrentamento de ideias, competição e parceria, o que torna ainda mais enriquecedor o processo de construção do conhecimento de mundo através de suas vivências.
Em relação ao Conhecimento de Mundo, destacam-se os seguintes eixos: movimento, artes visuais, música, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, e conhecimento lógico-matemático. No âmbito de experiência Formação Pessoal e Social, desenvolvem-se os eixos identidade e autonomia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Reflexão: Ciências no Currículo Escolar

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/11/ciencias-no-curriculo-escolar.html

Os conteúdos pertinentes às áreas das Ciências Naturais estiveram sempre presentes na composição dos currículos das escolas de educação infantil (minha área de atuação), mas restringindo-se, o ensino, na maioria das vezes, à mera transmissão de conceitos, fatos e datas sem a preocupação de desenvolver atitudes individuais e sociais de aprendizagem e procedimentos adequados à pesquisa.
Após o nascimento, a criança começa a interagir e a explorar o meio em que vive e, gradativamente, vai adquirindo autoconsciência e conhecimento do mundo ao seu redor, tornando-se parte integrante desse sistema e futuro agente de transformações.
O ambiente onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de elementos naturais e sociais indissociáveis frente ao qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, através da interação com o meio físico e social no qual vivem, as crianças aprendem através da observação e da experimentação, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões, ou seja, a descoberta é o contato com o desconhecido e sua revelação. No processo do conhecimento, significa a compreensão das características especificas do objeto de estudo, onde a criança descobre as qualidades que distinguem uma coisa da outra.
A experimentação faz com que a criança desenvolva habilidades motoras, a capacidade de criar, de improvisar e de testar hipóteses, fatores estes que provocam a reflexão.
As atividades de Ciências, quando bem planejadas e elaboradas, constituem momentos ricos no processo de ensino-aprendizagem. É uma disciplina que deve dar margem à discussão, à interpretação e à conclusão dos resultados obtidos, auxiliando na compreensão do conteúdo aplicado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Reflexão: Professor Facilitador

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2016/12/professor-facilitador.html

O assunto professor mediador é de estrema relevância para a área da educação porque muitos valores estão trocados, já não existe o respeito, consideração, tolerância, enfim os princípios de convivência, daí a importância das relações sociais pregadas por Vygotsky.
Desde muito tempo atrás, Vygotsky já preconizava a atuação do professor como mediador, ou seja, aquele que instiga o aluno a aprender.

 Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, exigindo dela um novo conhecimento. 
O professor mediador precisa estar atento às necessidades de sua turma, a fim de envolver as crianças em todos os processos de ensino, mantendo-as interessadas, motivadas e curiosas em suas novas descobertas. A motivação é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo, pois bons resultados de aprendizagem só serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar ideias.
Porém, precisamos entender que, ao falarmos sobre a criança como construtor do conhecimento, não significa que o professor deixará que seus alunos façam apenas aquilo que desejam a partir de suas contribuições. O fato de estar atento aos interesses de seus alunos exige do professor pesquisa constante e busca por experiências significativas, que auxiliem no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos educandos.

Adequar à metodologia e os recursos de forma que haja a comunicação com os alunos, ao redor do grupo, mostrando-se disponível aos questionamentos, permitindo que as crianças realizem suas descobertas em seu tempo e criando as condições necessárias para que os alunos se apropriem do conhecimento, o professor oferece às crianças a autonomia necessária para a exploração e o desenvolvimento de suas aprendizagens, sendo também, uma forma de fazer da aula um momento propício as trocas de experiências entre professor/aluno.
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Reflexão sobre Alfabetização

https://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2015/12/o-processo-da-alfabetizacao-na.html


Eleger a linguagem oral como conteúdo da educação infantil é fazer do diálogo um lugar de desenvolvimento e aprendizagem, através da comunicação e interação com o meio onde está inserida. Implica  promover atividades que criem situações de fala, escuta e compreensão da língua através de diferentes textos e situações enunciativas, ampliando as capacidades comunicativas das crianças, de forma significativa e que preserve a naturalidade de conversar, falar e escutar para sua condição de ser  alfabetizado.
Para as crianças, a organização dos conteúdos de Língua escrita na alfabetização, pressupõe uma combinação entre atividades que se repetem e atividades que variam, pois, como grande parte daquilo que a criança deve aprender consiste em procedimentos (ações ordenadas com uma finalidade), é importante que a sequenciação de atividades permita uma reorganização dos conhecimentos. Dessa forma, é preciso estabelecer critérios que possibilitem ao mesmo tempo interagir com as crianças, dando-lhes a oportunidade de perguntar e obter respostas, considerando o nível de complexidade das diferentes atividades como definidor do grau de autonomia possível às mesmas.
No processo de alfabetização, as crianças vivenciam seu processo de aquisição da escrita segundo suas hipóteses que, em geral, estão muito distantes da escrita convencional. Saber interpretar as produções escritas, e compreender a natureza das hipóteses infantis, é um longo aprendizado que permite ao professor identificar esses conhecimentos e intervir para ajudá-las a pensar sobre eles progredindo no que diz respeito à construção da escrita.

Ser alfabetizador é mais do que ensinar letras e sílabas, mais do que traduzir o texto escrito, é, principalmente, compreender que a escrita é um sistema de representação da língua e sua aprendizagem é um conhecimento novo.
Busquei (no link em anexo) embasamento teórico em Emilia Ferreiro, pesquisadora argentina que desenvolveu uma teoria ligada à alfabetização.
Segundo ela, a evolução da escrita passa por algumas etapas nas quais a criança repete, em sua história particular, a história da escrita. Mas é necessário ressaltar que tal evolução não ocorre da mesma  forma para todas as crianças, pois cada uma tem seu ritmo próprio.

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...