terça-feira, 28 de junho de 2016

A importância das brincadeiras e jogos

Ao apoiar o desenvolvimento integral da criança, recordamos que a importância das brincadeiras permite realizar o seu maior potencial relacionando as atividades lúdicas com o seu desempenho na aprendizagem.

As brincadeiras são o meio através do qual a criança reflete, pratica e internaliza as ideias que foram observadas. Através de tentativa e erro, a criança experimenta novas habilidades sociais em uma miríade de experiências de brincadeiras. Existem inúmeras oportunidades para explorar novas abordagens, para atuar de forma independente, e observar as interações com os outros e com o ambiente. As crianças passam horas aperfeiçoando suas habilidades, expressando toda gama de sentimentos positivos e negativos.

A brincadeira dá as crianças à chance de conhecer os elementos através do controle e da manipulação do ambiente. Isto estimula o desenvolvimento físico, sensorial e motor. Os jogos de fantasia também incentivam o uso da linguagem e do conhecimento social. Naturalmente, as crianças também gostam das fantasias vivenciadas nas histórias que são usadas para incentivar o gosto pela leitura.

Todas as crianças são imaginativas e têm um potencial criativo enorme. Elas precisam de estímulos para se desenvolver e expressar essas habilidades. No desenvolvimento cognitivo, social e físico, os jogos criativos servem para muitos propósitos, proporcionando-lhes uma grande variedade de atividades que estimulam a expressão espontânea e expandem a sua imaginação.

Reconhecendo esses elementos dinâmicos dos jogos, incorporados nas aulas, mais do que simples apresentações de informações através da escrita, memorização e repetição, se estabelecerá novas experiências para aguçar as crianças a descobrir, experimentar a sua sede inata para a aprendizagem, a partir de brincadeiras imaginativas.

Muitas vezes, quando o professor participa como facilitador em seus jogos, o encaminhamento verbal excessivo pode inibir a criatividade individual e transformar o ambiente de aprendizagem em um lugar muito chato. A melhor maneira para facilitar as situações de jogo é oferecer sugestões para permitir a continuação e expansão das regras a serem seguidas nas brincadeiras.

As brincadeiras podem assumir muitas formas e maneiras desde o ativo ao passivo, do espontâneo ao previsto, de dentro para fora, pode ser solitária ou com amigos. Através de cuidadosas observações nas brincadeiras, o professor avalia o desenvolvimento integral da criança, registrando seu comportamento mediante suas expressões na turma.

A mente da criança é cheia de fantasias e por isso mesmo, o professor também tem que se voltar para o céu da sua imaginação com asas abertas, e o que é mais importante, transportar sua mente cuidadosamente em uma corrente de sintonia, inserindo essa criança no mundo de uma forma fácil e simples.

Com as brincadeiras, a criança adquire autoconfiança e independência. Nos jogos, ela não tem que conformar-se em satisfazer às expectativas dos outros. As brincadeiras podem revelar-se um agradável escape das frustrações da vida. Brincar livremente é vital para o desenvolvimento da saúde mental.

As crianças adquirem com o lúdico, habilidades e conceitos que serão utilizados no ensino-aprendizagem como: aumentam o vocabulário e a comunicação; habilidades de atenção; a observação e discriminação; a compreensão da lei de causa e efeito; a curiosidade; o desenvolvimento social; o pensamento criativo e o raciocínio nas inter-relações na criação dos jogos.

Sendo assim, na educação devemos promover a criatividade e fornecer espaço, tempo e materiais para a criança criar e recriar os processos de seu próprio desenvolvimento, seus dramas e as soluções únicas para cada problema. Elas são autorizadas a experimentar com idéias, o mundo que as cerca, ainda que saiba que não vai funcionar como apoio em sua realidade.

Desenhando na expressão abundante da imaginação, as brincadeiras são como a linguagem na vida da criança, fortalecendo os vínculos afetivos e transparecendo sua imagem como pequenos seres humanos incluídos na educação.

 

REFERÊNCIA:

Texto: Agitação que faz bem.pdf // por Anna Oliverio Ferraris

 

sábado, 25 de junho de 2016

A alegria proporcionada pelo brincar


A brincadeira está presente desde os primeiros atos ou ações do bebê. O mundo lúdico se origina nos jogos iniciais de perda e recuperação, encontro e separação. Inicia com uma atividade vital, muito poderosa, que embasa o treinamento motor, postural, sensorial e comunicação com o mundo externo.

     Pouco a pouco, a criança vai adquirindo e desenvolvendo qualidades e peculiaridades psíquicas, no atingimento do período  do pensamento mágico e da simbolização.

     A partir das brincadeiras, a possibilidade de sonhar e imaginar, permite recriar o mundo, as próprias vivências, explorando zonas desconhecidas da realidade, resgatando-as, pela criatividade e com a criatividade, conduzindo a novas aprendizagens.

     As brincadeiras de faz-de-conta exercem um papel significativo na formação da identidade das crianças, pois inconscientemente, a criança manifesta o que ela absorve nas suas experiências e as manifesta nas brincadeiras e assim vai formando conceitos para utilizá-los na sua vida adulta. Essas experiências podem ser prazerosas como desprazerosas.

     Os interesses variam de criança para criança, sendo que à medida que ela vai se desenvolvendo, ela passa a diferenciar o real do imaginário e as brincadeiras de faz-de-conta são deixadas de lado, mas outros interesses são despertados e novas brincadeiras vão surgindo.

     Relembrando que na minha infância, gostava muito de brincadeiras cantadas como: Senhor Caçador, O rato está em casa?, Passáras

     Em termos de viabilização da comunicação humana, as brincadeiras favoreceram-me trocas de experiências e enriquecimento na minha vida adulta, e hoje tento passar para as professoras como é importante desenvolver na educação infantil uma aprendizagem através das brincadeiras dando liberdade para as crianças se auto-decifrarem num mundo de descobertas.

 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Música na Educação


A partir das atividades e leituras realizadas na interdisciplinar de Música, pude perceber que o ser humano sempre se relacionou com o universo sonoro e, desde o início de sua história, percebeu com encantamento ou temor, sons vindos da natureza, produzidos por sua voz, por seu corpo ou pelos materiais de que dispunha. Percebia também o silêncio, calmaria, expectativa, medo, tensão...

A linguagem musical tem, em sua essência, um caráter lúdico, já que implica jogo de relação entre sons e silêncios.

Aspectos importantes e surpresas encontradas nesse processo:

A concepção a ser adotada nestes Referenciais propõe a compreensão da música como linguagem e objeto de conhecimento. Presente no cotidiano de modo intenso, através do rádio, da TV, das gravações, jingles e também por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas com outras crianças, pela intervenção do professor ou familiares e outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias, devendo ser considerada como área de trabalho organizado, estruturando-se por meio do fazer, perceber e refletir. Esta concepção propõe que a música seja entendida com a importância que tem no contexto  da cultura humana e seu conhecimento e uso não deve ser privilégio de poucos.

 

Possibilidade da utilização da música e suas diversas dimensões, como estratégia de ensino e aprendizagem na Educação Básica:

A música no contexto das escolas, prioritariamente, contribui para a formação integral das crianças. Por meio da linguagem musical, trabalhasse no sentido de contribuir para que o processo de crescimento e conhecimento do mundo aconteça de modo sensível e harmônico. Devemos  cuidar para que o contato com a linguagem musical seja organizado de modo a possibilitar a aquisição de capacidades possíveis e necessárias ao desenvolvimento das crianças.

Com o material "Explorando possibilidades vocais:da fala ao canto" de Agnes Schmeling e Lúcia Teixeira, tive a oportunidade de desenvolver atividades que incentivaram a apreciação musical na escola. Sem dúvida é um importante meio de inserção de cultura e prazer, julgando que as crianças desta idade já sabem relacionar a possibilidade de brincar com música, e com certeza,não há nada mais grandioso do que aprender brincando

 

REFERÊNCIAS

SCHMELING. Agnes; TEIXEIRA. Lúcia. Explorando possibilidades vocais: da fala ao canto

 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A aprendizagem através da música

Assim como as histórias, em sala de aula, a música, também, faz parte do lúdico na escola entendida com a importância que tem  no contexto da cultura humana.
A música expressa diferentes emoções e estados de ânimo, acompanhando as mais diversas situações: é presença marcante e obrigatória em festas e comemorações.
Cantos, brincadeiras de roda, parlendas, trava-línguas, eram e são ainda, parte importante do brincar, parte da cultura da criança. Ainda que tenham sido substituídos, em muitos contextos, pela música veiculada pela mídia, pode-se afirmar que, de uma maneira ou outra, a música sempre esteve, e está, presente na vida da criança e no dia  a dia da educação.
Por meio da linguagem musical, trabalhamos no sentido de contribuir para que o processo de crescimento e conhecimento do mundo aconteça de modo sensível e harmônico.
A linguagem musical tem, em sua essência, um caráter lúdico, já que implica jogo de relações entre sons e silêncios. De forma ativa e contínua, a aprendizagem musical integra prática, reflexão e conscientização, encaminhando a experiência para níveis cada vez mais elaborados.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Respeito à diferença no contexto escolar

Respeitar as diferenças implica em conhecê-las. Uma das formas de ampliar o universo discursivo das crianças será coloca-las em contato com as diferenças através de vários textos e manifestação culturais como expressão de modos e formas próprias de ver o mundo, de viver e pensar. Músicas, poemas, histórias, bem como diferentes situações comunicativas constituem-se num rico material para isso.
"É importante lembrar de que é necessário que as escolas trabalhem, também, com as diferenças de sexo, classe, raça, etnia, idade, região, pois enquanto tais diferenças forem usadas para gerar e manter desvantagens e sofrimento humano, precisamos explicitar e desconstruir as práticas das diferenças".
                                                                                                                         (Giroux e Simon,1994)
 
"Criança: suas atividades lúdicas são fonte inesgotáveis de profundas aprendizagens, desenvolvimento e amadurecimento integral".

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Inclusão e exclusão na educação

No aspecto pedagógico, a escola necessitou adequar-se a necessidade de estudar a "inclusão e a exclusão na escola":
Antigamente, os deficientes eram segregados, afastados de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino ou qualquer tipo de crendice.
Afinal, o que era diferente era desconhecido e misterioso, e o desconhecido era fonte de medo. Do medo ao preconceito é um pulo, daí a exclusão absoluta das "pessoas diferentes".
A partir do século XIX, tempo de grandes descobertas no campo da medicina, da biologia e da saúde, passou-se a estudar os deficientes de modo a procurar respostas para seus problemas. Assim, começou o que se chama de segregação institucional: o deficiente era tratado como um doente em alguma instituição. Excluídos da família e da sociedade, portadores de deficiências eram acolhidos em asilos de caráter religioso, muitas vezes passando ali toda sua vida. Ao mesmo tempo, foram surgindo algumas escolas especiais e centros de reabilitação, pois a sociedade começava a admitir que deficientes poderiam ser produtivos se recebessem treinamento adequado.
Pouco a pouco, graças a organizações como a Sociedade Pestalozzi e a APAE, a questão da deficiência foi saindo do âmbito da saúde, afinal deficiente não é doente para o âmbito da educação.
A escola é o espaço no qual precisa acontecer o desenvolvimento de habilidades, potencialidades e produção de conhecimentos, seja como elemento para fundamentar reivindicações como transformadores na educação.

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...