segunda-feira, 20 de maio de 2019

Reflexão: Ação Interdisciplinar

http://contribuirparaaprendizagem.blogspot.com/2018/05/acao-interdisciplinar_18.html


     Interdisciplinaridade: do ponto de vista metodológico, tem como característica fundamental as relações subjetivas e, a partir delas, a possibilidade da troca contínua de experiências, condição indispensável para a educação permanente.
     Diante desse contexto, entende-se que a “abordagem interdisciplinar” no estudo sobre a infância nos remete ao diálogo da Sociologia da Infância e a sua abertura para o campo emergente dos Estudos da Infância.
     A interdisciplinaridade está no coração da Sociologia da Infância brasileira, bem como a sua vinculação com uma proposta consciente de emancipação das crianças de meios populares. A ameaça sobre a infância está profundamente articulada com as desigualdades sociais bloqueando as relações que poderia haver se estabelecido entre as propostas sociais e as realidades e ações culturais, políticas e produtivas, que os envolvidos vivem e realizam sendo eles os antropólogos, sociólogos e pedagogos. Portanto o programa investigativo da Sociologia da Infância efetivamente empenhado nas demandas da criança, mas consciente de que esse programa só é emancipador se estiver veiculado à ampliação dos direitos sociais e, nomeamento, dos direitos das crianças, poderá converter as ações em remédio para muitos males do que os que estão ao seu alcance curar e que lhe são específicos na intervenção social, ou seja, a problemática é agravada se considerado for que somos mais consumidores e reprodutores de modelos e discursos, do que produtores de idéias, conceitos e teorias praticáveis.
     Mesmo restrita pela cultura social existente e pela reprodução social, seu poder de agência lhe garante a capacidade de influenciar direta ou indiretamente na alteração de padrões sociais estabelecidos e provocar transformações micro e macrossociais. Um dos elementos fundamentais da reprodução interpretativa são as rotinas culturais, que fornecem condições para que a sensação de segurança da relativa previsibilidade do dia-a-dia surja e garanta o favorecimento da percepção, da interpretação e da intervenção do sujeito sobre o mundo social que se apresenta.
     “Dessa forma, rotinas culturais servem como âncoras que permitem que os atores sociais (crianças) lidem com a problemática, o inesperado e as ambiguidades, mantendo-se confortavelmente no confinamento amigável da vida cotidiana”. (CORSARO, 2011, p.16)


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