É importante destacar que se entende por raça a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
Contudo, o termo foi ressignificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante, também, explicar que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devidas a diferença na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.
Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil, é necessário fazer emergir as dores e medos que têm sido gerados. É preciso entender que o sucesso de uns tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a outros. E então decidir que sociedade queremos construir daqui para frente.
Fonte de consulta: Diretrizes Curriculares Nacionais a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2005).
Oi Ester. Pois é, ... Eu acompanho muitas escolas e percebo que nesta época do ano são evidentes os trabalhos fazendo referência a data de Consciência Negra. Pertinente falarmos disso também aqui no teu blog. Dia desses a Nadila compartilhou no grupo do Facebook um estudo que replico aqui. Vale ouvir o que a Airi Sacco concluiu. Podes conferir em:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=RqLpRSzYnss
E pensando em nossas práticas pedagógicas acredito que é bem importante trabalharmos esse tema na escola. Problematizarmos e deixarmos os alunos se colocarem, os alunos exporem suas experiências e refletirem sobre isso. Que tu pensas sobre essa questão? Vai escrevendo aí que a gente continua te acompanhando. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador I e II)
Oi Ester. Pois é, ... Eu acompanho muitas escolas e percebo que nesta época do ano são evidentes os trabalhos fazendo referência a data de Consciência Negra. Pertinente falarmos disso também aqui no teu blog. Dia desses a Nadila compartilhou no grupo do Facebook um estudo que replico aqui. Vale ouvir o que a Airi Sacco concluiu. Podes conferir em:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=RqLpRSzYnss
E pensando em nossas práticas pedagógicas acredito que é bem importante trabalharmos esse tema na escola. Problematizarmos e deixarmos os alunos se colocarem, os alunos exporem suas experiências e refletirem sobre isso. Que tu pensas sobre essa questão? Vai escrevendo aí que a gente continua te acompanhando. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador I e II)
A intermediação didática, impõe a emergência de configurações cognitivas específicas, os típicos saberes escolares, que adquirem uma dinâmica própria e são capazes de sair do âmbito escolar, chegando a ser parte da cultura popular. A qualidade do conteúdo tornado realidade é o resultado da interação adaptativa entre qualidade cultural e pedagógica dos professores, a dos textos e demais materiais curriculares, o contexto escolar, as tarefas e os processos de interação com o ambiente externo, que mantém os alunos como indivíduos e a escola como instituição. Trazer debates da atualidade problematizando assuntos do contexto social, fará com que o aluno veja o ser humano como um sujeito da sua própria vida e ao mesmo tempo como processo social, cultural e histórico.
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