Antes de pensarmos, lançarmos ou aceitarmos desafios, relativos ao
Ensino Básico, é necessário reconhecê-lo e defini-lo, ante a legislação
que estabelece as bases e determina as diretrizes da Educação Nacional.
Um dos desafios que nos foi colocado, como professores, foi à discussão
em torno do momento em que vivemos das questões de democratização na escola.
Fica claramente explícito pela Lei 9.394/96, que as propostas
pedagógicas devem visar o desenvolvimento da capacidade, não só de aprender,
mas de continuar aprendendo. Sob esta ótica, as transformações, além de
operarem mudanças profundas na estrutura e na dinâmica do ensino, no seu
próprio conceito, organização e gestão, determinam a formação de profissionais,
cujo perfil está exposto ao redesenho e a adequação aos permanentemente novos
desafios do cotidiano.
O principal foco do gestor escolar é o PPP ( Projeto Político Pedagógico), através dele o gestor vai
garantir que a escola esteja envolvida em propósitos convergentes. É também o
PPP que vai ajudar no alinhamento de percepções de todos na escola.
A ideia de Projeto Político Pedagógico está intimamente ligada à gestão
democrática, de administração colegiada, através de um programa de formação
continuada onde gestores, professores, técnicos administrativos e componentes
da comunidade escolar possam sentir-se construtores de uma realidade possível,
comprometendo-se colaborativamente.
Essa opinião pode ser exposta no âmbito do Conselho Escolar, em que os
diferentes segmentos da comunidade estão representados, e também pode ser
conduzido de outras maneiras, com a participação individual, grupal ou
plenária.
Para tal, é necessário, entre outras coisas, questionar-se sobre os
conceitos que perpassam ou são incorporados à escola, uma gestão e socialização
de saberes e de símbolos escolares, mediante trocas e relações de poder, entre
as diferentes instâncias, nas quais as pessoas se situam em espaços e tempos
escolares, se quisermos marcar presença no contexto educacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário