segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Representação Numérica

A criança precisa praticar matemática: pensar sobre os seus usos para compreender o mundo e nele se relacionar. Procura entender para que servem, como são organizados e onde são usados os números que encontra nas casas, nos letreiros e placas de carros e de ônibus, em listas de preços, telefones, calendários, aparelhos eletrônicos, etc. Para que descubra como funcionam esses sistemas de notação e possa operar com eles, deve poder compará-los e usá-los em várias situações. Portanto, desde muito cedo, as crianças criam hipóteses e elaboram conhecimentos acerca destes sistemas de representação.
"A prática educativa deve buscar situações de aprendizagem que produzam contextos cotidianos nos quais, por exemplo, escrever, contar, ler, desenhar procurar uma informação, etc., tenha uma função real. Isto é, escreve-se para guardar uma informação, para enviar uma mensagem, contam-se tampinhas para encontrar uma solução..."(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, vol.I - p.35)
Segundo Piaget, o conceito de número é construído pelo próprio indivíduo num processo que envolve o seu amadurecimento biológico, experiências vividas e informações que recebe do meio em que vive.
Em seu processo de desenvolvimento, o aluno vai criando várias relações entre os objetos, através de comparações (quantidades e formas semelhantes ou diferentes, maiores ou menores, tamanho dos objetos e outras) e posteriormente, coordena-se de maneira cada vez mais complexa.
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Representação do Mundo pela Matemática

A presença da matemática na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e, por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor. Numerar objetos é   função indispensável do número no nosso meio social, com a qual as crianças frequentemente têm contato e em relação à qual são solicitadas a se manifestar. A atribuição de número para elas ocorre na marcação de pontos de um jogo, no registro de datas e de quantidades.
Para contar objetos, a criança tem que usar conhecimentos da série oral. Um aspecto importante a observar é se as crianças utilizam de forma espontânea a contagem para resolver diferentes  situações que lhe apresentam, isto é, se fazem uso das ferramentas adquiridas nas atividades propostas em outra situações.
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Objetos digitais de aprendizagem


Numa sociedade moderna, caracterizada pela revolução eletrônica vinculada ao processo produtivo, ficará comprometida a pedagogia que não assuma a incorporação tecnológica como um dos recursos educacional. Embora a tecnologia seja um recurso, seu uso correto pode transformar-se num princípio pedagógico que vai dinamizar a ação, a interatividade, a produtividade e o prazer do aluno em usá-la e, se possível, dominá-la. O conhecimento e o domínio das tecnologias trazem enormes vantagens para professores e alunos na vida social, criando novos cenários pedagógicos na produção e difusão de conhecimentos, como também redimensiona os próprios mecanismos intelectuais  do ensino-aprendizagem.
É a tecnologia a serviço do homem e da educação, e não o oposto, ou seja, o professor não fica menos importante. A máquina faz do professor uma figura ainda mais indispensável e humana.

 Atividade: Noção de igual e diferente (comparação)

Faixa etária:  4 a 6 anos (Jardim A / Jardim B).
Justificativa:
A presença da matemática na educação infantil atende às necessidades das próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios do pensamento e a  necessidade social. Devemos propor atividades para prepará-las melhor para viverem em um mundo que exige, cada vez mais, diferentes conhecimentos e habilidades, ampliando suas experiências na área para resolver problemas do seu cotidiano e nas situações de aprendizagem.
 Material: 1 caixa com sucatas variadas.
Desenvolvimento:
*O professor apresenta às crianças dois objetos diferentes mas da mesma qualidade.
Exemplo: Um copo e uma garrafa.
*Explorar, com as crianças, que tanto o copo quanto a garrafa são feitos de vidro, mas possuem formas diferentes.
*Pedir às crianças que busquem na caixa, sucata, um a um, dois objetos feitos com o mesmo material mas possuem formas diferentes.
*Deixar que cada aluno mostre os seus objetos e fale sobre eles (por que são diferentes na forma).
Observação: Solicitar às crianças que falem utilizando frases completas.
Ex.: A garrafa é diferente do copo.
Variação:
Fazer a mesma atividade com objetos da mesma forma, mas de materiais diferentes.
Ex.: copos de vidro e de plástico, colheres de metal e de plástico, etc.

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Valorizando os conhecimentos em sala de aula


Na atualidade, o tempo de sala de aula exige um professor como suporte intelectual e emocional do aluno na interação com o meio, comprovando a constatação histórica de que, para além de toda e qualquer moderna teoria pedagógica, o professor continua sendo o modelo para seus alunos, não tanto pelo seu discurso mas, sobretudo, pelas suas atitudes comportamentais, éticas frente à realidade.

O papel do professor se fortalece. Ele é o planejador, o condutor do processo de aprendizagem, o grande incentivador e administrador da curiosidade de crianças e jovens.

Planejar este processo é uma enorme responsabilidade. Não devemos desenvolver atividades pedagógicas sem levar em consideração o nível conceitual do aluno e insistir em ensinar para ele o que já sabe, pois, torna-se tedioso, daí entra o conceito de cumprir com as obrigações e a preencher a carga horária citado no texto indicado. Sem ação do aluno não há aprendizagem. Todo conhecimento procede da ação.

O melhor professor é aquele que ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos. Alunos críticos, criativos, inteligentes estimulam e exigem professores do mesmo perfil, e vice-versa.

Pedagogicamente, o tempo em sala de aula é valorizar as trocas de conhecimentos, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e construtora das  mais diversas linguagens. Resta ter a sabedoria pedagógica para a montagem de uma inovadora estrutura curricular.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Conhecimento de Mundo na Educação


Nós profissionais da educação, queremos uma educação de qualidade em que haja espaço para a vivência das múltiplas linguagens produzidas pela humanidade.
Não podemos nos submeter a ocupar espaços que se configuram como simples preenchimento de tempo ou compensação das necessidades de movimento das crianças.
As crianças nessa idade são:
Inteligentes, curiosas, animadas, brincalhonas e em busca de relacionamentos que lhe tragam bem estar e felicidade.
Por serem inquietas, estão dispostas a encontrar o novo a cada dia.
A escola parte do pressuposto que a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem o desejo de estar perto das pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender, influenciar e modificar o seu ambiente.

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...