quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O VALOR DE SER EDUCADOR

Alfabetização Infantil com os Animais - Vídeo Infantil

O processo da alfabetização na abordagem de Emília Ferreiro

Os estudos de Emília Ferreiro têm uma grande contribuição na prática da sala de aula, objetivando compreender como o aluno aprende. Descreve o percurso que o aluno faz de maneira particular na aquisição da leitura e escrita. Todos os alunos são capazes de conhecer, progredir, crescer, cada um no seu tempo, modo e ritmo. 
A criança desde o seu nascimento é construtora de conhecimento. Muitas crianças antes de ingressarem na escola têm contato com a escrita de diversas maneiras: cartazes na rua, jornais, revistas, embalagens de produtos, bulas de remédio etc. A alfabetização é um processo que começa antes da criança ingressar no ambiente escolar. Conforme Azenha (1999, p. 40) “Ao ingressar na série onde começa a ocorrer o ensino sistemático das letras, a criança já detém uma grande competência linguística que não é considerada [...]”. 
O processo da alfabetização acontece por meio de etapas, com avanços e recuos, até a criança dominar o código linguístico. As etapas ocorrem independentemente da classe social da criança, variando apenas em função da idade. Por meio dos níveis estruturais da linguagem da escrita podem-se explicar as diferenças individuais das crianças e seus diferentes ritmos. Saliento também que os jovens e os adultos percorrem as mesmas etapas que as crianças para a aquisição da leitura e da escrita.
O processo de evolução da aquisição da linguagem escrita se apresenta em cinco níveis: Pré-Silábico, Intermediário I, Silábico, Silábico-Alfabético ou Intermediário II e Alfabético, de acordo com o livro: “Psicogênese da Língua Escrita”, escrito por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Educação das relações étnico-raciais

É importante destacar que se entende por raça a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
Contudo, o termo foi ressignificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante, também, explicar que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devidas a diferença na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.
Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil, é necessário fazer emergir as dores e medos que têm sido gerados. É preciso entender que o sucesso de uns tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a outros. E então decidir que sociedade queremos construir daqui para frente.
 
Fonte de consulta: Diretrizes Curriculares Nacionais a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2005).

Diversidade Étnica

A diversidade cultural é sinal de vitalidade, de respeito às diferenças, de espaço para os não-iguais, de generosidade, de humanismo para todos. Todavia, a exposição pura e simples da diversidade cultural e a celebração da diferença não problematizam os conflitos e as contradições das relações étnico-raciais, não aprofundam a discussão do racismo. O ensino sobre a figura do negro em nossa história, na maioria das vezes, mantém-se distanciado da vida cotidiana da maioria dos alunos, limitando-se a amontoados de fatos e acontecimentos que pouco significam.
Se concordamos que ensinar História é estimular o aluno a refletir e a fazer descobertas, é nossa tarefa demonstrar que a disciplina pode oferecer visões mais amplas sobre o dia-a-dia que o cerca, relacionando os fatos do presente com os do passado, historicizando a formação da sociedade brasileira a partir da recuperação da participação de diferentes etnias na nossa cultura, construindo com os alunos uma representação histórica, resgatando, por exemplo, a participação da população negra na construção de nossa identidade e economia (mãos negras gerando e sustentando a economia, do período colonial ao império).
 
Fonte de consulta: Escola Faz - Dialogando com a história e a cultura negra (Adriana Santos)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Em busca da realização ( Por Gina Khafif Levinzon)

A fábula da coruja e da águia é exemplar para se entender a dimensão do olhar que os pais depositam nos filhos. Numa época em que havia muitos conflitos entre a coruja e a águia, ambas fizeram um trato pacificador. Não comeriam os filhotes uma da outra. "Mas como vou reconhecer seus filhotes?", perguntou a águia. A coruja respondeu: "É muito fácil: são os mais lindos da floresta". Numa de suas caçadas, a águia se depara com um  ninho cheio de rebentos que achou horrorosos e não teve dúvidas - comeu-os prontamente. Aqueles não poderiam ser os filhotes da coruja. Quando esta, desolada, percebeu o que havia acontecido e reclamou o combinado, a águia respondeu: "mas você falou que eram os mais lindos! Não poderiam ser aqueles..."
A moral da história "quem ama o feio, bonito lhe parece" poderia ser melhor enunciado: os filhos representam para os pais toda a grandiosidade e beleza que eles mesmo desejam para si.
Queremos acreditar que depende apenas de nós o destino de nossos filhos. Dentro dessa forma de pensar, se os educarmos de modo correto, eles serão os adultos que idealizamos. a realidade mostra, no entanto, que não há filhos perfeitos e nem pais perfeitos.
Muitos são os fatores que determinam a personalidade de uma criança. Os filhos decepcionarão os pais, em maior ou menor grau, ao longo de seu desenvolvimento, e os pais cometerão erros.

sábado, 31 de outubro de 2015

Erotização dos corpos infantis

Nas leituras realizadas na interdisciplina "Infâncias de 0 a 10 anos"fiquei preocupada com o futuro de nossas crianças que enfrentam os bombardeios da mídia. No texto sobre "Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo"de Jane Felipe e Bianca Salazar Guizzo,são sitados parágrafos onde nos relatam  que o corpo infantil vem sendo alvo de constantes e acelerados investimentos, ou seja, denominados pequenos consumidores. Ao mesmo tempo em que elas têm sido vistas como veículo de consumo, é cada vez mais presente a ideia da infância como objeto a ser apreciado, desejado, exaltado, numa espécie de pedofilização generalizada da sociedade. 
A criança muitas vezes é colocada em situações de erotização por intermédio dos adultos que promovem e expõem sua inocência através de roupas inadequadas, transformações exageradas para desfiles ou participar de propagandas que demonstram ingenuidade e sedução. Cabe aos responsáveis o cuidado e a preservação da infância que está sendo podada da sociedade. Até onde é saudável acelerar o crescimento de uma criança para satisfazer nossos desejos? O que pode parecer certo hoje, amanhã poderá fugir do controle familiar. Não tente colocar a culpa nos veículos de comunicação, porque antes de qualquer contato visual, existem valores que podem ser trabalhados em casa, quer um exemplo? LIMITES! 

                                                      ABRAÇOS!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Tecnologia e Educação

     Hoje inicio refletindo sobre a tecnologia na educação. Estou participando de uma escrita colaborativa em um grupo com oito colegas. Nosso trabalho está sendo desenvolvido através dos recursos tecnológicos, em que cada aluno é um sujeito ativo em interação com os outros tendo livre acesso ao conhecimento textual produzido. A verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. O que aprendi com essa proposta foi que devemos respeitar as diferenças individuais, desenvolver a construção social e compartilhada do saber, ser dinâmico, ter compromisso nos processos de reflexão incrementados pelo aumento de interações qualitativas na abordagem do tema.
    A educação deve se valer da evolução da tecnologia para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem, privilegiando ações em que o conhecimento e o fazer se constituam.
 
 Para todos os profissionais da área da educação deixo uma frase de Lourival Lopes:
             "O problema não é nada para quem sabe que tem as chaves da solução dentro de si".
 
                                                                        Parabéns pelo nosso dia!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Caminho do Aprender

Continuação da postagem anterior...
Aos familiares cabe sim elogiar quando o esforço, o empenho infantil é real e se percebe que mesmo aquém do desejado o filho está se superando no caminho do objetivo. Caso não aconteça assim, não há razão para os pais prometerem a ela prêmios para se esforçar, pois a recompensa é justamente ela ter a satisfação de ver seu esforço reconhecido. O importante é você saber como a educação acontece superando as naturais dificuldades que se possam encontrar pelo caminho.
Boas palavras, programas em família, abraços, beijos, atenção especial são as melhores recompensas para os filhos, porque são prêmios que ajudarão para formação de uma educação transparente e motivadora.
                                                              Abraços!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Reflexão- Psicopedagogia por Maria Irene Maluf

Quero compartilhar com vocês um artigo que li numa revista PSIQUE (ANO IX, nº114) em um consultório médico essa semana com o título " O caminho do APRENDER": Educar é sem dúvida uma das tarefas mais complexas que existem. Uma das mais longas, emocionalmente envolvente, e por isso arriscada...
A missão de educar requer atenção e responsabilidade, pois trata-se de formar um ser humano atuante e independente para a sociedade futura. Ademais, em uma época em que tudo acontece e se modifica rapidamente, as relações entre os fatos se desdobram com muita velocidade.
É importante ensinar aos pequenos que a vida toda deve ser composta de atos planejados, que a cada ação corresponde de fato a uma consequência e que os pais estão lá para ajudar, orientar, mas nunca para os enganar, fingindo que estão sendo ótimos quando não estão, que fizeram o melhor que podiam, quando evidentemente não houve comprometimento. Nesse início a autora da matéria estava levantando a questão sobre o elogio fácil, da premiação gratuita, por aquilo que não representa esforço pessoal. O ensinar não depende somente da escola, as orientações devem partir de casa prevenindo as dificuldades que se possam encontrar pelo caminho. Os pais devem se lembrar que o sucesso e o fracasso escolar dependem em grande parte do esforço do estudante, e diariamente, principalmente enquanto a criança é pequena, devem mostrar como estudar em casa, como dividir seu tempo entre as obrigações e as diversões, também muito necessárias, assim como o convívio familiar e social.
                           A conclusão do artigo será colocado na próxima postagem! Até breve!

id vs superego


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Id - Ego - Superego

Caras colegas,
A aula da disciplina "Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I" abriu um leque de discussões sobre os níveis de personalidade desenvolvidas por Freud, onde em seus primeiros trabalhos sugeriu a divisão mental em duas partes: consciente e inconsciente. A porção consciente, assim como a parte visível do iceberg, seria pequena e insignificante, preservando apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa e poderosa porção inconsciente- assim como a parte submersa do iceberg- conteria os instintos, ou seja,  as forças propulsoras de todo comportamento humano.
Nos trabalhos posteriores, Freud reavaliou essa distinção simples entre o consciente e o inconsciente e propôs os conceitos de id, ego e superego.
Id - fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionada aos instintos.
Ego - aspecto racional da personalidade responsável pelo controle dos instintos.
Superego - aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade.
Aguardem a próxima postagem com exemplos de id -ego -superego!
                                                       
                                                    Até logo!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Observação de uma professora

     Ser professora é mágico! Atuo na educação infantil e observo que no período entre 2 a 5anos, as crianças anseiam por maior clareza e direção específica, e também tem uma sede insaciável de conhecimentos. Embora a habilidade do aluno para tomar decisões racionais e adquirir capacidade de resolver problemas básicos seja essencial, as habilidades de pensamento independente é fundamental, não só para formar o intelecto, mas também para incentivar a aprendizagem de partilhar e descobrir como ser auto-suficiente um membro da comunidade escolar.
     Segundo Rubem Alves:
                                       "Os conhecimentos nos dão meios para viver
                                          A sabedoria nos dá razões para viver".
 
                                                   Até a próxima! Ester!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Qual o nosso papel na construção da infância?

Caras colegas,
     Ao ler o texto sobre "Tudo, ao mesmo tempo, agora! A vida urgente das crianças contemporâneas", referente a disciplina EDUAD- 35- Infâncias de 0 a 10 anos, refleti como realmente as crianças não sabem esperar, por isso denominadas de infância instantânea, caracterizando um acúmulo descontrolado de lixo gerando um futuro incerto. No centro de toda essa realidade estão nossas práticas docentes, ou seja, implica em questionar o que é feito no cotidiano escolar e reconhecer possibilidades de fazer de outra forma, de alterar e modificar as práticas educacionais.
     Estas reflexões nos fazem reconhecer o fato de que as crianças que vivem o cotidiano escolar são ativas:respondem, transformam, rejeitam, aceitam e recriam.
     Por tudo isso, é necessário desenvolver um potencial nessa geração que representa o espelho do futuro que queremos. Que práticas seriam essas?
     Problematizar nossa prática significa perguntar não apenas sobre o que é ensinado, mas também sobre o modo como é ensinado e como é aprendido. Implica também questionar no que fundamentamos nosso trabalho. Nosso desafio continua sendo o de encontrar a linguagem certa para criar a realidade desejada, conscientizando a sociedade de que a criança precisa passar por etapas que viabilizem o seu crescimento.
     A mudança na concepção de infância, evidentemente, deve nos remeter a uma ampla discussão sobre a construção de valores onde o ensinar representa um método de causa e efeito que atua diretamente na aprendizagem, podendo ser um diálogo dos alunos com o seu futuro e não um diálogo com o passado de uma sociedade consumista.
     É necessário reinventar nosso ensino para que ele cumpra sua fatia de responsabilidade na organização da sociedade.
 
                                             Um grande abraço!              Ester Moraes

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Essa sou Eu...


É um prazer iniciar no curso de PEAD! Meu nome é Ester G.Moraes da Silva, trabalho como coordenadora há  19 anos na educação infantil, com uma filosofia diferenciada. Minhas expectativas são de compartilhar novas experiências com o grupo de colegas e tutores. Pretendo seguir nesse caminho até o final!

                                                                  Até breve!

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...