O
desenvolvimento se dá a partir da relação entre o sujeito (com sua carga
genética e sua história pessoal) e o meio onde está inserido (objetos, valores
morais e existência do outro).
A
trajetória que uma criança percorre desde que começa a deixar de ser bebê
(dependência total), até começar a se transformar em um ser mais independente e
autônomo está relacionado tanto às condições biológicas, como aquelas
proporcionadas pelo espaço familiar e social (escola), com o qual interage.
Segundo
a teoria piagetiana, a espiral do conhecimento, se dá na constante interação
entre o indivíduo e o mundo exterior, pelo qual se desenvolve o processo
intelectual do ser humano. A interação leva a uma oscilação continua entre equilíbrio
e desequilíbrio. Quando o equilíbrio se restabelece, tem-se uma adaptação.
Na
questão da aprendizagem, esses estágios podem favorecer, ao professor, o
conhecimento sobre a criança, seu desenvolvimento e sua forma de aprender,
criando uma proposta pedagógica, que aproveita os recursos que a criança mesmo
oferece, para que esta aprendizagem aconteça de forma mais prazerosa.
Nesse
sentido é preciso abranger todos os estágios do desenvolvimento cognitivo do
ser humano: Sensório-motor; pré-operatório; operatório concreto; operatório
formal.
É
preciso integrar todos os estágios para que ocorra a aprendizagem, isto é, deve
existir uma conexão entre eles.
Refere-se ao domínio da razão, da
inteligência, compreensão desde simples informações, conhecimentos específicos,
intelectuais, até ideias, princípios, habilidades mentais, análise, síntese e
aplicação.