Seu planejamento só é eficiente quando apresentar os quatro momentos que o formam:
1) em que situação estamos;
2) em que direção queremos ir;
3) como está nossa caminhada em relação a esta direção estabelecida;
4) o que vamos fazer e como vamos viver para mais nos aproximarmos do horizonte traçado.
Os
professores precisam:
*entrar em acordo sobre
qual é o ambiente sociocultural predominante na escola e quais são as suas
necessidades;*pesquisar, observar deficiências e conflitos mais detectados entre os alunos e na comunidade;
*estabelecer objetivos a curto e médio prazo para responder às mais importantes necessidades detectadas;
*adotar critérios metodológicos compartilhados e sistema de avaliação centrado no processo;
*perder o medo de trabalhar coletivamente com outros colegas ou à sua presença e à auto-avaliação conjuntas.
Planejar
participativamente, pensar em administração voltada aos princípios da gestão
democrática e construir projetos escolares, que além de pedagógicos sejam
também políticos, é o desafio de toda escola que consegue pensar grande, apesar
de todas as dificuldades vivenciadas no processo escolar.
De acordo GANDIN:
“Se
alguém quer que as pessoas participem, deve, antes de qualquer coisa, levá-las
a sério. Quando houver desejo real de planejamento participativo, um aspecto
metodológico constitui-se ponto fundamental: recolher o que as pessoas sentem,
desejam e pensam da maneira que elas pensam, desejam e sentem, utilizando as
próprias palavras que as pessoas escrevem ou pronunciam. O importante é definir
que, para construir um processo participativo com distribuição de poder, não é
suficiente pedir sugestões e aproveitar aquelas que pareçam simpáticas ou que
coincidem com pensamentos e expectativas dos que coordenam (1995)”
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