sábado, 31 de outubro de 2015

Erotização dos corpos infantis

Nas leituras realizadas na interdisciplina "Infâncias de 0 a 10 anos"fiquei preocupada com o futuro de nossas crianças que enfrentam os bombardeios da mídia. No texto sobre "Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo"de Jane Felipe e Bianca Salazar Guizzo,são sitados parágrafos onde nos relatam  que o corpo infantil vem sendo alvo de constantes e acelerados investimentos, ou seja, denominados pequenos consumidores. Ao mesmo tempo em que elas têm sido vistas como veículo de consumo, é cada vez mais presente a ideia da infância como objeto a ser apreciado, desejado, exaltado, numa espécie de pedofilização generalizada da sociedade. 
A criança muitas vezes é colocada em situações de erotização por intermédio dos adultos que promovem e expõem sua inocência através de roupas inadequadas, transformações exageradas para desfiles ou participar de propagandas que demonstram ingenuidade e sedução. Cabe aos responsáveis o cuidado e a preservação da infância que está sendo podada da sociedade. Até onde é saudável acelerar o crescimento de uma criança para satisfazer nossos desejos? O que pode parecer certo hoje, amanhã poderá fugir do controle familiar. Não tente colocar a culpa nos veículos de comunicação, porque antes de qualquer contato visual, existem valores que podem ser trabalhados em casa, quer um exemplo? LIMITES! 

                                                      ABRAÇOS!

2 comentários:

  1. Ester, boas reflexões que vem trazendo em seu blog. Adorei conhecê-lo!
    Tutora Isolete

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  2. Perfeito Ester! Limites são mesmo importantes. A família pode estar regulando a oferta da televisão. Mas dá um trabalho, ... Esses responsáveis também parecem não ter muito bem trabalhados limites para eles próprios. Crises de orçamentos financeiros, crises de conflitos de relacionamentos por interesses individuais, demanda de responsabilidade dos cuidados das crianças aos avós por pais jovens, entre outras evidências. Muitas vezes a televisão é utilizada como babá eletrônica. Crianças sentadas na frente da TV não estão na rua expostas a violência. E a escola competindo com a potencia da mídia televisiva, com o mito da potência da tecnologia do computador, com a farta oferta de informação e possibilidade de comunicação. É, a vida da escola realmente não é nada fácil. Mas os alunos estão aí e precisamos fazer a nossa parte. Escolhemos ser professoras. Muto importante o que estamos estudando. Fico feliz por fazer parte desse grupo e poder pensar em possibilidades. Continua escrevendo aí que estamos te acompanhando por aqui. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador I e II)

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