quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Qual o nosso papel na construção da infância?

Caras colegas,
     Ao ler o texto sobre "Tudo, ao mesmo tempo, agora! A vida urgente das crianças contemporâneas", referente a disciplina EDUAD- 35- Infâncias de 0 a 10 anos, refleti como realmente as crianças não sabem esperar, por isso denominadas de infância instantânea, caracterizando um acúmulo descontrolado de lixo gerando um futuro incerto. No centro de toda essa realidade estão nossas práticas docentes, ou seja, implica em questionar o que é feito no cotidiano escolar e reconhecer possibilidades de fazer de outra forma, de alterar e modificar as práticas educacionais.
     Estas reflexões nos fazem reconhecer o fato de que as crianças que vivem o cotidiano escolar são ativas:respondem, transformam, rejeitam, aceitam e recriam.
     Por tudo isso, é necessário desenvolver um potencial nessa geração que representa o espelho do futuro que queremos. Que práticas seriam essas?
     Problematizar nossa prática significa perguntar não apenas sobre o que é ensinado, mas também sobre o modo como é ensinado e como é aprendido. Implica também questionar no que fundamentamos nosso trabalho. Nosso desafio continua sendo o de encontrar a linguagem certa para criar a realidade desejada, conscientizando a sociedade de que a criança precisa passar por etapas que viabilizem o seu crescimento.
     A mudança na concepção de infância, evidentemente, deve nos remeter a uma ampla discussão sobre a construção de valores onde o ensinar representa um método de causa e efeito que atua diretamente na aprendizagem, podendo ser um diálogo dos alunos com o seu futuro e não um diálogo com o passado de uma sociedade consumista.
     É necessário reinventar nosso ensino para que ele cumpra sua fatia de responsabilidade na organização da sociedade.
 
                                             Um grande abraço!              Ester Moraes

2 comentários:

  1. Ester que bom ver suas percepções sobre as Infâncias.
    Continue postando novidades!
    Tutora Isolete - Infâncias - 0 a 10 anos

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  2. Olá Ester. Sim concordamos contigo. Muitos questionamentos a se fazer quando se pensa na infância de hoje e nos modos como os sujeitos estão aprendendo. Importante também lembrar dos valores. Valores escolhidos e acreditados por cada núcleo familiar. Particularmente não sou muito a favor de desligar tudo, negar a Televisão e fingir que o apelo comercial não existe. Pois se o diálogo sobre essas questões não for feito dentro de casa adultos perderão a oportunidade de se posicionar, de confrontar os discursos comerciais e impor seus valores. Claro que dá trabalho convencer os filhos a não desejarem mais e mais produtos. Contudo, depende da firmeza desses adultos, de análise da situação e da busca por outros objetivos. Por exemplo: explicar para a criança que ela não precisa fazer a coleção de brinquedos X. Mas concretamente buscar um outro objetivo e ir pontuando as ações dia-a-dia é um ato que, ao meu ver, educa fortalecendo os valores daquele núcleo. Uma troca necessária. Não comprou o brinquedo X mas guardou dinheiro e pode ir no parque, se divertir e comer picolé. Utilizou o dinheiro para outra coisa e foi mais feliz. Mas requereu investimento desse adulto e atenção. E aí é que a situação complica. Então não é a criança que necessita do imediatismo e sim o adulto que opta pelo mais confortável. O que achas? Segue escrevendo que estamos te acompanhando. Qualquer dúvida entra em contato. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador – Turma D)

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