O aluno constrói o seu conhecimento na interação com o meio em que vive. Portanto, depende das condições desse meio, da vivência de objetos e situações, para ultrapassar determinados estádios de desenvolvimento e ser capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas. Os entendimentos dos alunos são decorrentes do seu desenvolvimento próprio frente a umas e outras áreas de conhecimento, a partir de sua maturação e suas vivências: "os novos comportamentos cujo aparecimento define cada fase, apresentam-se sempre como um desenvolvimento das fases precedentes"(Piaget,1987).
Se concebemos a aprendizagem como a sucessão de aquisições constantes e dependentes da oportunidade que o meio lhe oferece, assumimos o compromisso diante das diferenças individuais dos alunos.
Nesse contexto, o êxito de um trabalho inclusivo depende muito mais da escola, onde os professores abordem as diferenças com uma linguagem real ou imaginária com o próximo. Há, pois, através das histórias infantis, a possibilidade de entrar em relação entre o prazer e o lúdico para um desenvolvimento desejável.
As histórias infantis, apresentam um leque de sugestões, que abrangem vários títulos que envolvem as diferenças, ligando-se entre si na qual podemos reestruturar as escolas e repensar em nossa prática educacional.