sábado, 28 de maio de 2016

Diante das diferenças individuais

     O aluno constrói o seu conhecimento na interação com o meio em que vive. Portanto, depende das condições desse meio, da vivência de objetos e situações, para ultrapassar determinados estádios de desenvolvimento e ser capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas. Os entendimentos dos alunos são decorrentes do seu desenvolvimento próprio frente a umas e outras áreas de conhecimento, a partir de sua maturação e suas vivências: "os novos comportamentos cujo aparecimento define cada fase, apresentam-se sempre como um desenvolvimento das fases precedentes"(Piaget,1987).
     Se concebemos a aprendizagem como a sucessão de aquisições constantes e dependentes da oportunidade que o meio lhe oferece, assumimos o compromisso diante das diferenças individuais dos alunos.
     Nesse contexto, o êxito de um trabalho inclusivo depende muito mais da escola, onde os professores abordem as diferenças com uma linguagem real ou imaginária com o próximo. Há, pois, através das histórias infantis, a possibilidade de entrar em relação entre o prazer e o lúdico para um desenvolvimento desejável.
     As histórias infantis, apresentam um leque de sugestões, que abrangem vários títulos que envolvem as diferenças, ligando-se entre si na qual podemos reestruturar as escolas e repensar em nossa prática educacional.
 

Sim ao jogo na sala de aula

     O mundo lúdico se origina nos jogos iniciais de perda e recuperação, encontro e separação. Inicia com uma atividade vital, muito poderosa, que embasa o treinamento motor, postural, sensorial e comunicação com o mundo externo.
     Pouco a pouco, vai adquirindo e desenvolvendo qualidades e peculiaridades psíquicas, no atingimento do período do pensamento mágico e da simbolização, para chegar à atividade organizada, que propicia e exige a aceitação de regras, compromissos e sanções.Com isto, se quer afirmar que o jogo compromete, não só, mas ativa e desenvolve o mental, o afetivo, o físico, atingindo o social, no reconhecimento dos demais aspectos.
Tipos de jogos: Jogos tradicionais, jogos com suas variantes, jogos em grupo; ao jogo espontâneo, ao jogo didático.
     Jogar implica em prazer, que propicia a capacidade humana de provar, aproveitar, sonhar, imaginar, criar.
      "Friedrich Froebel, o criador dos jardins de infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática.
Froebel chegou a suas conclusões sobre a psicologia infantil observando as brincadeiras e os jogos das crianças." (Revista Nova Escola-Grandes Pensadores Edição Especial nº25, p.47-49).

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Brincar, o princípio da infância!

"Que se abram as portas ao lúdico, ao jogo, ao modelo mais eficiente e perfeitamente acabado, em termos de viabilização da comunicação humana, favorecendo troca de experiências e enriquecimento. É a matriz para a aprendizagem, para a liberdade."

Quando trabalhamos com crianças de várias idades, devemos proporcionar possibilidades que permitam a elas ser criança e aproveitar, ainda mais, a própria infância.
Estimular brincadeiras e acreditar que a educação de cada pessoa torna-se significante na ação desenvolvida através do lúdico, é dar alegria e prazer, desenvolver a criatividade, imaginação e curiosidade, permitindo a criança viver novas experiências.
Ao deparar com a frase Brincar é coisa séria, resgatamos valores que permeiam no mundo infantil em forma de comunicação e reprodução do seu cotidiano, através do faz de conta.
O ato de brincar possibilita a construção do seu eu interno através do processo de aprendizagem da criança com seu mundo exterior, além  de facilitar a construção da autonomia, das aquisições motoras, cognitivas, sociais e afetivas.

Exemplo: Brincadeira do Retrato
 Objetivo: Estimular a auto-confiança e a auto-estima das crianças.
 Material: Espelho dentro de uma caixa enfeitada (usar criatividade)
 Procedimentos: As crianças deverão permanecer sentadas em círculo, voltadas para o centro. A professora deverá levar uma caixa com um espelho dentro, então conversará com as crianças que elas irão conhecer o retrato de uma pessoa muito querida, inteligente, amiga de todos...(nesse momento a professora poderá citar várias qualidades e valores das crianças). A professora passará aq caixa com o espelho, então cada criança que se visualizar no espelho descobrirá que a pessoa citada era si própria.
 Essa atividade é muito importante para valorizar a auto-estima e as diferenças.

"A construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento, desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida."
                                                       RCNEI (1998, vol.II, p.13)

Parabéns Colegas Pedagogos

Parabéns a todos "Pedagogos" que dedicam cada minuto de suas vidas na arte de educar!                                         O...