Nas leituras realizadas na interdisciplina "Infâncias de 0 a 10 anos"fiquei preocupada com o futuro de nossas crianças que enfrentam os bombardeios da mídia. No texto sobre "Erotização dos corpos infantis na sociedade de consumo"de Jane Felipe e Bianca Salazar Guizzo,são sitados parágrafos onde nos relatam que o corpo infantil vem sendo alvo de constantes e acelerados investimentos, ou seja, denominados pequenos consumidores. Ao mesmo tempo em que elas têm sido vistas como veículo de consumo, é cada vez mais presente a ideia da infância como objeto a ser apreciado, desejado, exaltado, numa espécie de pedofilização generalizada da sociedade.
A criança muitas vezes é colocada em situações de erotização por intermédio dos adultos que promovem e expõem sua inocência através de roupas inadequadas, transformações exageradas para desfiles ou participar de propagandas que demonstram ingenuidade e sedução. Cabe aos responsáveis o cuidado e a preservação da infância que está sendo podada da sociedade. Até onde é saudável acelerar o crescimento de uma criança para satisfazer nossos desejos? O que pode parecer certo hoje, amanhã poderá fugir do controle familiar. Não tente colocar a culpa nos veículos de comunicação, porque antes de qualquer contato visual, existem valores que podem ser trabalhados em casa, quer um exemplo? LIMITES!
ABRAÇOS!